Cuiabá, 05 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Sábado, 10 de Fevereiro de 2024, 10:51 - A | A

10 de Fevereiro de 2024, 10h:51 - A | A

JUDICIÁRIO / SEM ELEMENTOS SUFICIENTES

Justiça revoga pedido de prisão contra empresário por suposto envolvimento em morte de assessor parlamentar

Aline Almeida
Única News



juíza Katia Rodrigues Oliveira, da Vara Única de Poconé (104 km de Cuiabá), revogou o pedido de prisão do empresário Ezequiel Padilha de Souza Ferreira, 29 anos. Ezequiel foi apontado como um dos participantes do latrocínio de Sergio Barbieri, 73 anos, assessor do deputado Valmir Moretto (Republicanos). O processo tramita em sigilo.

A defesa do empresário, feita pela advogada Michelle Marie, reforçou a inocência de Ezequiel. Destacou que, as investigações demonstraram inconsistências e contradições nos depoimentos dos envolvidos, o que levanta dúvidas técnicas significativas quanto à participação de Padilha, não havendo nenhuma prova credível que lhe possa ser imputada.

"A Justiça, em consoância com o parecer ministerial, determinou o arquivamento dos autos, não encontrando elementos suficientes para fundamentar uma acusação formal. Além disso, a revogação da prisão de Ezequiel Padilha de Souza Ferreira reforça a falta de indícios consistentes que justifiquem a manutenção da medida cautelar", frisou a advogada.

No dia 29 de janeiro a Justiça determinou a prisão de Padilha. Ele foi apontado como suspeito de participar do assassinato do assessor parlamentar Sérgio Barbieri (73) no dia 27 de janeiro,, na região do Pantanal. A vítima saiu de casa na manhã do último sábado em um Fiat Fastback, afirmando que iria para Poconé e retornaria na parte da tarde, mas, posteriormente, parou de responder mensagens de WhatsApp e ligações feitas por familiares, que acionaram a polícia.

O corpo de Sérgio foi encontrado horas depois, nas proximidades do Monumento de São Francisco, na Rodovia Transpantaneira. Cinco pessoas foram presas ainda no domingo, por participação na morte do assessor, sendo Weverton Cesar de Brito e outros quatro menores de idade.

A Polícia Militar foi informada que o carro do assessor parlamentar estava parado nas proximidades da Praça da Matriz, em Poconé. Ao se aproximar dos suspeitos, um deles tentou despistar os policiais, jogando a chave do carro em um portão. Durante abordagem, os PMs encontraram com um dos menores a carteira, o relógio, o aparelho de telefone celular e cartões bancários de Barbieri.

O menor de idade confessou o crime, contando ainda onde estava o corpo da vítima, que foi encontrado horas depois. Os suspeitos contaram que receberiam R$ 2 mil para atrair o assessor para uma emboscada e, após o crime, deveriam queimar o carro. Os policiais detiveram os quatro menores e, posteriormente, foram até a casa de Weverton, que chegou a tentar fugir, mas acabou preso.

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