Cuiabá, 19 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Terça-feira, 07 de Maio de 2024, 07:40 - A | A

07 de Maio de 2024, 07h:40 - A | A

JUDICIÁRIO / CRIME EM PEIXOTO

MP quer que mãe, filho e cunhado que executaram idosos paguem R$ 2 milhões de indenização à família

O trio foi denunciado pelo MP nessa segunda-feira (06), pelo homicídio qualificado de Rui Luiz, de 68 anos, e Pilson Pereira, de 80, e, também, pela tentativa de homicídio do padre José Roberto e do garimpeiro Enerci Afonso

Christinny dos Santos
Única News



O Ministério Público de Mato Grosso quer que Inês Gemilaki, o filho dela, Bruno Gemilaki Dal Poz e o cunhado Eder Gonçalves Rodrigues paguem R$ 2 milhões como forma de indenização aos familiares de Rui Luiz Bogo, Pilson Pereira da Silva, José Roberto Domingues e Enerci Afonso Lavall.

O trio foi denunciado pelo MP nessa segunda-feira (06), pelo homicídio qualificado de Rui Luiz, de 68 anos, e Pilson Pereira, de 80, e, também, pela tentativa de homicídio do padre José Roberto e do garimpeiro Enerci Afonso.

A indenização para reparação dos danos causados foi fixada pelo MP no valor mínimo de R$ 1 milhão para os familiares de Pilson e R$ 700 mil para a família de Rui. De acordo com o promotor de Justiça Álvaro Padilha de Oliveira, a diferença no valor se deve à diferença de idade entre os dois. “Como Pilson Pereira tinha idade inferior a Rui Luiz Bogo, presume-se que tinha um tempo maior de vida pela frente, por isso a distinção dos valores entre ambos”, pontuou.

Para as vítimas que sofreram tentativa de homicídio, José Roberto e Enerci, o valor foi fixado em R$ 150 mil para cada.

Somado, o valor da indenização totaliza R$ 2 milhões de reais.
Ainda que a vida das vítimas seja inestimável, a indenização faz cumprir o art. 387, inciso IV, do Código de Processo Penal, que possibilita a fixação de um valor mínimo para a reparação de danos causados, entendeu o promotor.

Entenda

O duplo homicídio ocorreu durante uma confraternização de amigos no dia 21 de maio, em uma residência localizada no bairro Alvorada, em Peixoto de Azevedo (673 Km de Cuiabá). Inês, Bruno e Eder invadiram o local e efetuaram diversos disparos de arma de fogo, matando Rui e Pilson.

O padre José Roberto recebeu um disparo na mão, mas sobreviveu. O alvo do grupo era Enerci, dono da residência, isto por causa de uma dívida que Inês tinha com ele em razão de um contrato de locação da casa onde ocorreu o crime. No entanto, no momento em que tentou disparar contra o garimpeiro, a arma de Inês falhou.

O Ministério Público entendeu que tanto o homicídio como a tentativa de homicídio foram cometidos por motivo fútil, além disso, o grupo ainda utilizou de recurso que dificultou a defesa das vítimas.

Márcio Ferreira Gonçalves, marido de Inês, que de acordo com a Polícia Civil ficou responsável por garantir a fuga dos outros três criminosos, não foi denunciado pelo MP, uma vez que, “conforme demonstrado nos autos, não estava presente no momento da execução”.

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