Christinny dos Santos
Única News
O juiz Jorge Alexandre Martins Ferreira, da 1ª Vara Criminal de Várzea Grande, manteve a prisão de Jeanne de Almeida, de 22 anos, presa em flagrante por incendiar a própria casa e matar o marido, Deivison José da Silva, de 33.
Jeanne passou por audiência de custódia na segunda-feira (07), mesmo dia do crime. Na ocasião, o juiz converteu em preventiva a prisão em flagrante da criminosa, sob o argumento de que ela apresenta risco à ordem pública.
O magistrado apontou um registro de condenação anterior, além do fato de que Jeanne confessou o crime. “Nessa toada, verifica-se que as circunstâncias do delito são capazes de demonstrar a periculosidade da custodiada, o que torna necessária a manutenção da custódia cautelar para a garantia da ordem pública”, apontou o juiz.
A defesa de Jeanne solicitou que ela fosse colocada em liberdade provisória ou prisão domiciliar devido à suspeita de gravidez. O juiz negou o pedido e determinou, em caráter de urgência, que a criminosa seja levada para a Penitenciária Feminina Ana Maria do Couto.
Lá, Jeane deverá passar por avaliação médica e, se confirmado o quadro de gravidez, passará por acompanhamento Pré-Natal.
O caso
Em depoimento, Jeanne confessou o crime e contou que matou Divison após ele admitir que ainda amava a ex-esposa.
Jeanne relatou que foi "tomada por um ódio", após ouvir a fala de Deivison, por isso, decidiu matá-lo. A mulher esperou o marido dormir, entrou no quarto, colocou fogo no colchão e o trancou lá dentro, exatamente como ele tinha feito.
Deivison chegou a gritar por socorro, contou Jeanne, mas ela decidiu não salvá-lo, com medo de que ele a matasse pelo que fez.
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