Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍCIA Quarta-feira, 10 de Julho de 2019, 18:20 - A | A

10 de Julho de 2019, 18h:20 - A | A

POLÍCIA / JOGO DO BICHO

Arcanjo e outros 12 investigados na Operação Mantus se tornam réus; prisão é mantida

Única News
Da Redação



A denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) foi acolhida pelo juiz Jorge Luiz Tadeu, da 7° Vara Criminal de Cuiabá e tornou réus os acusados de integrarem a empresa Colibri, de jogo do bicho. A empresa é do bicheiro João Arcanjo Ribeiro e tinha como administrador o genro Giovani Zem. O esquema de lavagem de dinheiro e jogo de azar é investigado na Operação Mantus.

Foram presos na operação realizada pela Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrada no dia 29 de maio, Mariano Oliveira da Silva, João Arcanjo Ribeiro, Agnaldo Gomes de Azevedo, Giovanni Zem Rodrigues, Noroel Breu da Costa Filho, Adelmar Ferreira Lopes, Sebastião Francisco da Silva, Marcelo Gomes Honorato, Paulo Cesar Martins, Breno Cesar Martins, Bruno Cesar Aristides Martins, Augusto Matias Cruz, José Carlos de Freitas Valcenir Nunes Inerio.

Eles são acusados de atuarem no jogo do bicho em Mato Grosso e em outros estados. Para manter os pontos de apostas eles adotavam medidas violentas contra os concorrentes que ameaçavam seu território.

Jorge Luiz Tadeu baseia sua decisão de receber a denúncia na materialidade dos crimes descritos e nos indícios da autoria dos delitos por parte dos investigados. “[..] visando manutenção da ordem pública garantia da instrução processual penal mantenho prisão preventiva dos réus”, diz trecho do documento.

O juiz ainda acrescenta na decisão que as apurações apontaram que o grupo de criminosos empreendiam práticas violentas para manter a Colibri no comando dos negócios. “Os elementos informativos coletados apontam que organização criminosa identificada como Colibri se vale de práticas violentas, como extorsão mediante sequestro ameaças, para manter o monopólio da região comandada, estabelecendo uma verdadeira concorrência entre as organizações na manutenção dos pontos de jogos, bem assim, na aquisição de novos pontos”.

O MPE encaminhou a denúncia para a Justiça no dia 14 de junho. Tadeu acolheu as acusações em 4 de julho.

Na Operação Mantus também foi preso o empresário Frederico Muller Coutinho, dono da Ello FMC, que atuava no mesmo ramo de jogos de azar e lavagem de dinheiro, conforme denúncia. Os funcionários da Ello também foram detidos.

O Ministério Público pediu à Justiça que todos os bens apreendidos na ação sejam perdidos e destinados ao Estado. Sobre o requerimento, o magistrado afirmou que irá analisar o pedido no momento da sentença dos réus.

O MPE também solicitou a antecipação de tutela para os bens de fácil depreciação e difícil administração, ao que o juiz afirmou que o pedido deve ser feito no processo, especificando os itens a serem perdidos. (Com Gazeta Digital) 

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