Cuiabá, 06 de Maio de 2024

POLÍCIA Segunda-feira, 18 de Março de 2019, 16:49 - A | A

18 de Março de 2019, 16h:49 - A | A

POLÍCIA / EM CÁCERES

Polícia investiga suposto atentado em escola organizado por adolescentes em grupo no Telegram

ÚnicaNews
Da Redação



A Polícia Civil emitiu uma nota esclarecendo sobre as informações de denúncias que têm circulado sobre supostos atentados em escolas de Mato Grosso, que estão sendo devidamente checadas. Segundo as denúncias, um grupo em rede social com vários membros estariam planejando ataque em escola. A polícia não informou o nome da escola que seria alvo do grupo. 

Em Cáceres (a 250 km de Cuiabá), 14 estudantes de um grupo com 18 integrantes foram ouvidos pela Polícia Civil, sobre mensagens compartilhadas no grupo sobre o susposto atentado na Escola Estadual União e Força.

De acordo com a Polícia Civil, entre os ouvidos, está o criador do grupo, um adolescente de 17 anos, que já disse estar arrependido e que não era a intenção promover ataque à escola, pois o grupo durou apenas 1 hora e, logo foi apagado. 

O delegado regional de Cáceres, Alex Cuyabano, informou que os alunos com idades entre 15 a 17 anos, disseram se tratar de uma “brincadeira” e que não foi identificado nenhum plano de ataque à escola.

O jovem que criou o grupo contou ao delegado que estava arrependido por ter envergonhado à família e seus pais.

“O jovem que criou o grupo chorou muito, está arrependido de envergonhar a família e os pais. Foi uma brincadeira de péssimo gosto. Mesmo assim foi lavrada sindicância de apologia ao crime, que será encaminhada o Ministério Público que irá tomar as medidas referentes aos menores. Não foi observada uma letalidade maior que essa, algo que fosse arquitetado, um plano de ataque, nada nesse sentido. Foi mais uma brincadeira de jovens”, explicou o delegado.

A Polícia Civil deu início as investigações, por meio da Delegacia Especializada do Adolescente (Dea) de Cáceres, após tregistro de boletim de ocorrência, na última sexta-feira (15), pela diretora da unidade escolar. A denúncia foi feita por um pai de aluno, integrante de um dos grupos.

O delegado ainda informou que os adolescentes do grupo, não têm histórico de infrações penais ou mesmo ocorrências escolar. A Coordenação da escola deve realizar avaliação psicológica em todos os alunos que participaram do grupo no Telegram, após o ocorrido.

O trabalho conta com apoio da Gerência de Operações de Inteligência e Gerência de  Inteligência, ambas da Diretoria de Inteligência, e também das delegacias dos locais com denúncias.

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