Thays Amorim
Única News
A vereadora pelo município de Colíder (a 632 km de Cuiabá), Maria Helena Cordeiro (PSD), procurou na última quinta-feira (12) a Polícia Civil para denunciar o vazamento de um vídeo íntimo que está sendo compartilhado nas redes sociais. A parlamentar afirmou que está sendo “massacrada” pelo vídeo e que ficou emocionalmente abalada, chegando a pensar em cometer suicídio.
“Eu procurei a delegacia, fiz um boletim de ocorrência, porque estão me massacrando. Se me perguntarem hoje, você tentaria um suicídio, [eu diria que] pensei nisso, não vou falar para você que não. Foi um momento difícil que hoje está passando, quero até agradecer as pessoas que estão me mandando mensagem, que continuo de cabeça erguida, porque esse é o meu propósito”, afirmou, em reportagem divulgada pelo SBT.
Maria Helena enfatizou que busca o suspeito de ter vazados as imagens e acredita que o fato de ser uma pessoa pública tenha influenciado na dimensão dos ataques.
“Eu acredito que seja mais por ser uma pessoa público, porque senão estaria até mais calmo. Procurei o delegado, vamos procurar quem fez isso. Pedimos às pessoas para quem receber delete, porque como o delegado disse, é de um a cinco anos para quem faz esses repasses”, destacou.
O delegado Bruno Houly Palmeira, responsável pela investigação, fez um apelo para que a população que receba o material não divulgue ou compartilhe com outras pessoas, já que podem responder por crimes contra a honra, difamação, injúria, além da divulgação de cenas sexuais sem o consentimento da vítima.
“Ela fez um boletim de ocorrência, e iremos tentar apurar quem sãos os autores. Mas como é um crime de massa, por meio da internet, ele é muito difícil você captar todos os autores. Depois que entra na rede, fica algo muito complexo de difusão. O importante é que a população não divulgue, não espalhe, tente não compartilhar esse tipo de conteúdo para ser um pouco mais fácil e célere a investigação”, apontou.
Nas redes sociais, é possível encontrar páginas locais zombando sobre o vídeo, com diversas pessoas tirando sarro da situação. A pena para divulgação de cena de sexo, nudez ou pornografia sem consentimento é de até cinco anos de prisão.
Veja a reportagem transmitida pelo SBT:
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