Da Redação
Foto: Reprodução RDNews
O ex-prefeito de Cuiabá, Mauro Mendes, discursou durante o ato de filiação ao Democratas na noite desta sexta-feira (23), que política se faz “com diálogo e amor” e não com “ameaças”. Ele é cotado como pré-candidato ao Governo do Estado, mas disse em seu pronunciamento que chegado a agremiação partidária apenas como “militante”.
“Cada um sabe, política se constrói com diálogo. Política se faz com amor. Não podemos viver em um Estado onde o medo, a ameaça, é uma arma utilizada na política. Isso precisa ser colocado para fora da nossa prática. Ninguém aguenta mais viver sob a sombra da mentira, das falsas promessas, daquilo que sabemos que não é possível fazer”, declarou.
Mauro evita assumir pré-candidatura ao governo, apesar do encorajamento dos correligionários Ele enfatizou a necessidade de se renovar as práticas públicas no Brasil. Disse ainda que a solução para melhorar a política é participando dela.
Durante o evento, que foi realizado no Centro de Eventos do Pantanal, Jayme Campos, destacou a importância dos correligionários na construção do DEM. Agradeceu os presentes, inclusive dos municípios mais distantes, para prestigiar a filiação dos novos integrantes do partido.
“Isso é a demonstração inequívoca que a verdadeira transformação desse país está na política feita com decência, honestidade, ética e respeito a coisa pública”, disse Jayme sem assumir que é pré-candidato ao Senado.
Ainda de acordo com o ex-prefeito, é com honestidade que o partido pode construir alternativas e soluções para os problemas do Estado. Ele ainda elogiou o setor do agronegócio, sendo Mato Grosso uma das regiões mais eficientes no mundo na produção de grãos. Ele defendeu mais liberdade aos partidos para lançarem suas candidaturas.
“Todos os partidos têm o direito de ter candidatos. De lançar as suas ideias e colocar as pessoas que eles têm disponíveis para defender essas ideias. Precisamos dialogar, eu disse e repito, a arma da política é o diálogo e não ameaça. Ameaça não representa a democracia e ela não pode ser tolerada por aqueles que amam a democracia”, finalizou Mauro Mendes.
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