Cuiabá, 19 de Maio de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 06 de Maio de 2024, 14:10 - A | A

06 de Maio de 2024, 14h:10 - A | A

POLÍTICA / VEJA ENTREVISTA

Vereador crê em reprovação das contas, mas descarta CPI contra Emanuel: “Não prospera”

Fred Moraes
Única News



O vereador por Cuiabá, Renivaldo Nascimento (PSDB), parte da base de apoio ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), comentou sobre os emblemáticos problemas que o gestor municipal enfrenta na Câmara Municipal de Cuiabá, como a votação das contas publicas de 2022, reprovadas pelo Tribunal de Contas do Estado (TCE), e a Comissão Processante de Investigação (CPI) que pode cassar seu mandato.

Durante sua participação no Podcast Politica&Política, do Grupo Única, na última semana, Renivaldo disse que o prefeito não conseguirá impedir a reprovação das contas, já que ele precisaria de pelo menos 17 votos a seu favor, sendo que sua base é composta por apenas 11 vereadores.

Além disso, explica que a divida apontada pelo TCE de R$ 1,2 bilhão é algo acumulativo, referente aos anos de 2020 e 2021, não declaradas por Emanuel.

“Reprovar as contas do prefeito é algo a analisar. Não existem dívidas de R$ 1,2 bilhão. São dívidas que acabaram somando com os anos anteriores. As contas só não serão aprovadas por um motivo, ser ano eleitoral. Além disso, para derrubar a reprovação, ele precisaria de 17 votos e ele não tem hoje”, explica o parlamentar.

Já sobre as contas do prefeito, o vereador garantiu que trata de uma pauta política embasada em uma decisão judicial derrubada pelo Supremo Tribunal de Justiça (STJ).

“Essa comissão processante tem autonomia, mas não prospera, é um afogadilho. Ela é baseada em uma liminar derrubada. O prefeito não teve nada a ver, o pedido é balizado. A comissão processante é totalmente política e o autor dela, vereador Fellipe Correa, sabe”, defendeu Renivaldo.

VOTAÇÃO DAS CONTAS

O presidente da Comissão de Acompanhamento Orçamentário na Câmara Municipal de Cuiabá, vereador Demilson Nogueira (PP), disse à imprensa que o prazo final concedido ao prefeito de Cuiabá, Emanuel Pinheiro (MDB), para apresentar sua defesa e justificar o rombo de R$ 1,2 bilhão das contas do executivo municipal referente ao ano de 2022, terminou na sexta-feira, 26 de abril.

Conforme o vereador, os trabalhos da comissão estavam emperrados em razão do agravo interno aberto por Emanuel no Tribunal de Contas do Estado (TCE), julgado na segunda quinzena de abril, com parecer negativo. Nele, Emanuel pedia que os prazos concedidos pela comissão fossem paralisados, enquanto seu agravo não fosse julgado, além de exigir uma “reanálise” das contas, alegando erro de cálculo.

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