Thays Amorim
Da Redação
Apontado como um dos nomes de peso para um possível pré-candidatura ao Governo do Estado contra a reeleição do governador Mauro Mendes (União Brasil), o senador Wellington Fagundes (PL) resiste e afirmou na manhã desta quarta-feira (14), em entrevista ao Única News, que o projeto “natural” é a manutenção do seu mandato no Legislativo.
Grandes figurões da política, como o próprio presidente da República Jair Bolsonaro (PL) e o prefeito de Cuiabá Emanuel Pinheiro (MDB), apontam Fagundes como um dos principais nome de oposição a Mauro. Contudo, o projeto do parlamentar segue o mesmo: a reeleição ao Senado.
“Não, eu não vou abrir mão daquilo que eu já tenho, que é natural. A reeleição ela é natural, eu não estou tomando o espaço de ninguém. E como presidente do partido, o meu projeto é buscar a melhor aliança para a eleição do presidente Bolsonaro. Daqui para frente é que vai começar a configurar [outros nomes ao Governo]”, enfatizou.
O parlamentar citou outros políticos cotados para o Governo, como o ex-deputado federal Nilson Leitão (PSDB), o ex-prefeito de Cáceres (a 224 km de Cuiabá) Francis Maris (PSDB), e o ex-prefeito de Sorriso (a 398 km da Capital) Dilceu Rossato (Republicanos). “Outros nomes poderão aparecer. Esse mês de março é muito importante, porque é o momento da mudança para aqueles que tem mandato, que será neste mês de março e será muito decisivo”.
Em relação à possibilidade de estar no mesmo palanque que o governador Mauro Mendes, Fagundes se esquivou e afirmou que Mendes ainda não confirmou se irá à reeleição – que já é tida como certa entre o grupo político do chefe do Executivo Estadual.
“Não acredito [que estaremos no mesmo palanque]. Na verdade, não é que eu não acredito, mas o Mauro Mendes não confirmou ainda a sua pré-candidatura. Eu não sei, [porque] da outra vez ele era prefeito, e depois desistiu. Se ele for candidato, podemos dialogar”, enfatizou o senador ao Única, destacando a desistência de Mendes na disputa à reeleição pela prefeitura de Cuiabá, em agosto de 2016, poucos meses antes da eleição.
Por outro, em entrevista coletiva na terça-feira (15), o governador afirmou que Wellington tem sido parceiro do Governo e não descartou o diálogo.
“Eu não vejo nenhuma dificuldade se lá na frente, eu for candidato, dialogar com atores políticos, com a sociedade, e escolher alguém para estar ao nosso lado se candidato para disputar a eleição”, pontuou.
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