Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Sexta-feira, 13 de Julho de 2018, 13:50 - A | A

13 de Julho de 2018, 13h:50 - A | A

POLÍTICA / ELEIÇÕES 2018

Mesmo com estrutura modesta, ex-reitora não teme embate eleitoral e mira Senado

Marisa Batalha



Maria Lúcia Cavalli Neder

 

Em sua página no Facebook, o deputado petista Valdir Barranco assegurou que Mato Grosso ganha em qualidade e conhecimento com a oficialização, nesta última quinta-feira (13), da pré-candidatura da ex-reitora da UFMT, Maria Lúcia Neder (PCdoB), no Hotel Fazenda Mato Grosso.

 

Em post publicado nesta sexta-feira (13), Barranco - presente no auditório Bem-te-vi, no Homat -, comemora o evento que contou ainda com a participação de apoiadores das comunidades acadêmicas da UFMT, IFMT e Unemat. Além de representantes de vários coletivos sociais, pré-candidatos de siglas mais a esquerda [como comunistas e petistas] e representantes do grupo do senador republicano Wellington Fagundes, virtual candidato na disputa pela Governadoria do Estado e com quem a ex-reitora vem mantendo diálogo, possivelmente para compor o arco de alianças de Fagundes neste pleito.

 

Maria Lúcia Neder - que vem adiantando em suas entrevistas que vai concorrer ao Senado da República, trabalhando com uma estrutura financeira modesta -, assegura, no entanto, que como cidadã e agente política pretende realizar um embate memorável, pautado na luta que já realiza por anos, em favor da UFMT e ainda com um eixo de campanha pautado em 'desenvolvimento com justiça e equidade social'. E, sobretudo, levar para a arena eleitoral uma nova maneira de fazer política, longe dos trunfos financeiros, mas de diálogos longos com as mudanças políticas que vêm sendo exigidas pela população mato-grossense.

 

Assim, a pré-candidata já se prepara para discutir temas como distribuição de renda, geração de emprego, justiça tributária, redução das desigualdades regionais e ampliação do investimento em educação, saúde e segurança públicas. E, claro, a inserção da mulher nos espaços de poder, dando-lhe o empoderamento a que tem direito em uma sociedade ainda machista que insiste em deixá-la timidamente nestes espaços, quase em 'modo avião', ou seja 'isolada ou com pouca conectividade'.

 

'Tenho percorrido o Estado, conhecendo mais de perto problemas mais pontuais de cada região e debatido - em particular com colegas da educação -, para que possamos criar uma frente em defesa do ensino.  E para além da Educação, como posso contribuir no Senado para o empoderamento feminino'. 

 

Ex-reitora da Universidade Federal de Mato Grosso por duas gestões, ex-presidente da Andifes, associação dos reitores das universidades federais do país, e do Grupo Coimbra de Universidades Brasileiras para a internacionalização, Maria Lúcia também fez parte do Conselho de Desenvolvimento Econômico e Social do Brasil.

 

Em seu período de reitoria, criou mais de 70 novos cursos de graduação e de pós-graduação, com o número de estudantes de graduação saltando de 17.124 para 32.444.

 

Contratou 1.351 professores, 701 técnicos administrativos, fez 215 obras, edificando dois novos campi universitários: Barra do Garças e Sinop, ampliando, ainda, consideravelmente, o campus de Rondonópolis, que, recentemente, graças também à sua luta, se transformou em Universidade Federal.

 

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