Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 21 de Outubro de 2019, 09:14 - A | A

21 de Outubro de 2019, 09h:14 - A | A

POLÍTICA / SAÚDE DOS MUNICÍPIOS

Presidente da AMM critica gestão de Mendes; "Só vejo visitas e não um planejamento"

Claryssa Amorim
Única News



O presidente da Associação Mato-grossense dos Municípios (AMM), Neurilan Fraga, criticou a gestão do governador do Estado, Mauro Mendes (DEM), referente a saúde dos 141 municípios de Mato Grosso. Neurilan disse que até o momento, só viu visitas do secretário de Saúde, Gilberto Figueiredo, aos hospitais e não um planejamento.

O presidente destacou que a saúde nos municípios é um grande problema e, por isso, precisa ser feito um planejamento para solucionar as dificuldades na área.

“Nós temos a saúde que é um problema. [...] Até agora, o secretário de saúde, só está viajando para conhecer os hospitais municipais, mas ainda não vimos um planejamento que resolva a situação da saúde nos municípios”, argumentou em entrevista à Rádio Capital FM, desta segunda-feira (21).

Sobre os repasses do Executivo, Neurilan confirmou que da gestão atual estão em dia. Porém, destacou que já em referência aos repasses da gestão passada, ainda há muitos atrasos.

A dívida do governo com os municípios chegava aos R$ 613 milhões, somando despesas com fornecedores, pessoal e as prefeituras. Ele explicou que apenas uma parte da dívida do governo anterior (Pedro Taques), foi pago por Mendes.

“Fizemos um acordo com Mauro Mendes. Ele está pagando os meses referentes a gestão dele. Já da gestão passada, pagou um pouco e garantiu que até o final do ano, estaria equalizando a situação do Estado atual, para depois resolver do passado. Como aceitei o acordo, temos que esperar”, disse.

O presidente explicou que, não é porque os repasses estão sendo pagos, significa que a saúde está sob controle. Ele confirmou que os atendimentos à população nos hospitais regionais melhoraram e que não está faltando medicamentos nem insumos. Porém “precisa de um planejamento para continuar assim. Isso tem que ser discutido entre governo e municípios”. 

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