Cuiabá, 26 de Abril de 2024

POLÍTICA Segunda-feira, 20 de Maio de 2019, 11:30 - A | A

20 de Maio de 2019, 11h:30 - A | A

POLÍTICA / VERBA INDENIZATÓRIA DE R$ 65 MIL

Toninho chama projeto de populista e sugere a Ulysses abrir mão da VI

Fernanda Nazário
Única News



O deputado estadual, Toninho de Souza (PSD), chamou de populista o projeto de Ulysses Moraes (DC), que prevê a redução, pela metade, da Verba Indenizatória. Para ele, não é necessário fazer barulho, basta que ele abra mão do próprio recurso, de até R$ 65 mil, que é pago mensalmente aos parlamentares da Assembleia Legislativa.

“Não precisa desse projeto populista do Ulysses. Ela [a V.I.] não é acumulativa. Se você não gastar, não recebe, e se você não quiser, também não precisa receber. Porque ele [Ulysses] não foi na Tribuna da Assembleia e disse que não quer a verba, que abre mão? Ele pode fazer isso, como fez o deputado Faissal”, disse Toninho, em entrevista ao programa A Tribuna, da Rádio Vila Real, nesta segunda-feira (20).

O deputado Faissal Calil (PV) usou o Plenário da Casa de Leis, na última sexta-feira (17), para anunciar a devolução de um carro disponibilizado a ele pela Assembleia. O veículo é alugado e todo deputado tem direito a um durante o mandato.

Toninho, que é vereador e está na vaga de Eduardo Botelho (DEM) como suplente, lembra que já enfrentou essa situação de debate em torno da VI na Câmara Municipal. “Teve gente que se elegeu e quis fazer política em cima de verba indenizatória e teve de um mandato só”, conta o deputado, em tom de crítica a Ulysses.

O tucano informa que, como ainda não completou um mês na Assembleia, ele vai receber sua VI apenas em junho e já adianta que vai requisitar o que gastar. “Sou um deputado trabalhador, eu ando. Não faço política em mídia social. Eu ando, eu visito, eu trabalho”.

Além do salário de R$ 25 mil, da VI de até R$ 65 mil e carros à disposição, os deputados têm direito a uma verba de combustível que varia entre R$ 10 a R$ 12 mil, segundo Toninho. Como o tucano utiliza veículo particular, e não o disponibilizado pela Casa, ele acessa apenas R$ 3 mil desta verba, referente ao combustível.

“Eu, por exemplo, uso meu carro particular, uma caminhonete Nissan. Não preciso fazer barulho sobre isso, só estou fazendo um registro [...] eu disse: me dá um valor de três mil reais. Na hora que acabar, se acabar, eu ponho mais um crédito, talvez eu não use tudo isso”, explica.

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