Cuiabá, 26 de Abril de 2024

VOLTA AO MUNDO Quarta-feira, 02 de Outubro de 2019, 10:22 - A | A

02 de Outubro de 2019, 10h:22 - A | A

VOLTA AO MUNDO / ASSESSORES ALERTAM

Se não mudar articulação, governo vai sofrer novas derrotas

Por Vado Cruz



Depois da derrota na votação da reforma da Previdência no Senado, com nova perda de economia agora de R$ 76 bilhões, assessores do próprio presidente Jair Bolsonaro fizeram uma avaliação na manhã desta quarta-feira (2) ao blog: ou o governo mudar sua articulação política com o Legislativo, ou irá sofrer novas derrotas, principalmente nas pautas de seu interesse direto.

Segundo esses assessores, a equipe presidencial ainda patina no relacionamento com o Congresso. Para eles, o Palácio do Planalto faz muitas promessas, mas demora para cumpri-las e não faz um acompanhamento corpo a corpo dentro do plenário da Câmara ou do Senado para evitar derrotas em votações.

Os senadores aprovaram o texto-base da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) da reforma da Previdência em primeiro turno na noite desta terça-feira (1º), mas o governo não conseguiu impedir a votação de destaques (propostas de mudança no texto), entre eles o que retirou trecho aprovado pela Câmara que alterava regras do pagamento do abono salarial.

Bolsonaro costuma se defender dizendo que ele faz a sua parte e que o Congresso é soberano em suas decisões. Esse discurso oficial é visto pela equipe do presidente como uma forma de ele se posicionar, mas avaliam que essa estratégia não pode continuar. Caso contrário, o próprio governo será prejudicado.

 

A preocupação desses assessores é com o reflexo destas derrotas no ritmo da economia. Se elas continuarem, a economia brasileira continuará crescendo numa velocidade muito baixa, o que levará a cobranças contra o Palácio do Planalto principalmente no próximo ano.

Apesar do revés da noite desta terça-feira (1º), o governo continua acreditando que a reforma da Previdência será aprovada até meados de outubro. O problema são as novas pautas econômicas, como as reformas tributária e administrativa, e a autonomia do Banco Central (BC).

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