Só Notícias/Agronotícias
(foto: assessoria/arquivo)

A necessidade de fornecer alimentos volumosos e concentrados para as vacas começa a pesar no bolso do produtor de leite e para agravar a situação, a seca chegou com maior intensidade. A análise é do Instituto Mato-grossense de Economia Agropecuária (Imea), que no último boletim, aponta que “com o fim do período chuvoso, o pasto na fazenda começa a perder qualidade nutricional para o rebanho”.
De acordo com os dados da Somar, segundo o Imea, a precipitação em maio, “usando como exemplo três municípios produtores (Cuiabá, Diamantino e Sinop), foi 94% menor que no mesmo mês do ano passado. Sendo assim, os produtores que fizeram um bom manejo de pastagem podem postergar sua vida útil por mais tempo, aproveitando essa fonte de alimento de menor custo e de fácil acesso aos animais”.
Conforme o Imea, dessa forma, “o bovinocultor pode proteger sua margem, uma vez que a suplementação animal está cara e, embora a colheita do milho tenha começado, a relação de troca tende a continuar alta. Portanto, resta esperar que o preço ao produtor continue subindo, tornando possível fornecer uma dieta equilibrada ao rebanho leiteiro no período seco”.
Em maio, o preço pago ao produtor subiu 5%, sendo a principal causa a menor oferta do leite. Vale ressaltava, segundo o Imea, de que em 3 regiões do Estado o preço ultrapassou R$ 1.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!