Por Letícia Dauer, Matheus Moreira
g1
O caso ocorreu em 13 de fevereiro de 2022, e a decisão da juíza Juliana Forster Fulfaro, da 1ª Vara do Juizado Especial, é de 9 de outubro deste ano.
No dia do episódio, a passageira Qu Aiong, de nacionalidade chinesa, deitou no assento do advogado João Vitor* para impedir que ele se sentasse ao seu lado. A mulher ainda gritou palavras em chinês e disse "go back" (em inglês, volte), sugerindo que ele deveria se sentar na parte de trás do avião, contou a advogada de defesa Jade Louise.
Os funcionários da companhia aérea não retiraram a passageira da aeronave em solo norte-americano, porém a realocaram em um assento atrás de João Vitor. Com isso, o advogado narrou no processo que sofreu outras agressões durante mais de nove horas de voo.
À Justiça, a empresa sustentou que não conseguiu retirar passageiros forçadamente do avião. Contudo, a juíza declarou que "não apenas lhe competia como era seu dever informar de pronto as autoridades locais”.
A Latam recorreu da decisão, por isso a indenização não foi paga. Procurada, a companhia aérea disse que não comenta processos em andamento.
A defesa também desistiu da ação contra Qu Aiong, pois a mulher morreu em um acidente de trânsito em Nova York em junho deste ano.
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