Milena Vogado
Metrópoles
Paulo Cupertino Matias foi condenado a 98 anos de prisão em regime inicial fechado, após ser considerado culpado pelo Conselho de Sentença que julgou o triplo homicídio qualificado de Rafael Miguel, ator de Chiquititas, e dos pais dele, Miriam Selma Miguel e João Alcisio Miguel, mortos em 9 de junho de 2019.
Os jurados consideraram que Cupertino efetuou os disparos que tiraram a vida dos três. Sete pessoas participaram do conselho do Tribunal do Júri, que durou dois dias e foi encerrado na noite desta sexta (30/5), no Fórum Criminal da Barra Funda, na zona oeste de São Paulo.
Na primeira sessão, dessa quinta-feira (29/5), foram ouvidas as testemunhas do caso e também os réus. A audiência durou 11 horas. Cupertino negou a autoria do crime durante depoimento.
Além dele, foram ouvidos Wanderley Antunes Ribeiro Senhora e Eduardo José Machado, considerados culpados por auxiliar a fuga do réu, que passou três anos foragido. Os dois foram absolvidos a pedido do Ministério Público.
Na sessão desta sexta, houve os debates entre acusação e defesa. Cada parte teve 2h30 para expor sua tese ao Conselho de Sentença – tempo que se repetiu na réplica e tréplica. A audiência durou mais de 10 horas, e terminou com a votação dos jurados, seguida da condenação proferida pelo juiz Antônio Carlos Pontes de Souza.
Relembre o crime
O triplo assassinato aconteceu em 2019 em Pedreira, na zona sul da capital paulistana. De acordo com denúncia do Mistério Público de São Paulo (MPSP), Paulo Cupertino matou o ator Rafael Miguel, que na época tinha 22 anos, o pai dele, João Alcisio Miguel, de 52, e a mãe, Miriam Selma Miguel, de 50, porque não aceitava o namoro do jovem com a filha dele, Isabela Tibcherani, na época com 18 anos.
Os pais do ator estavam no local porque queriam conversar com Cupertino sobre o namoro dos filhos.
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