Marcella Magalhães
Única News
O Conselho Indigenista Missionário (Cimi) divulgou em nota, nesta segunda-feira (21), que o Governo Federal avaliza a desestruturação da Fundação Nacional do Índio (Funai), pelos fatos revelados que evidenciam o envolvimento da coordenação do órgão na exploração da Terra Marãiwatsédé, em Mato Grosso, que foi descoberta pela Operação Res Capta, realizada pela Polícia Federal, no dia 17 de março.
“Desde o dia 1º de janeiro de 2019, na contramão do que preconiza o Artigo 231 da Constituição Federal e subvertendo os objetivos da Funai e do devido papel governamental para com os povos indígenas, vemos a busca incessante de facilitar a invasão e favorecimento da exploração dos bens destes povos. Resta evidente que para além dos Projetos de Lei, como o PL 191/2020, o governo federal referenda a desestruturação do órgão indigenista ao atribuir para cargos de coordenação pessoas sem o menor preparo para o trabalho indigenista”, trecho do texto da carta.
Segundo a operação da PF o servidor da Funai Jussielson Gonçalves Silva e o cacique Damião Paridzané cobravam taxas dos fazendeiros para que eles pudessem criar gado na região. As investigações apontaram que o cacique recebia cerca de R$ 900 mil por mês pelo "aluguel das terras".
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