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CIDADES Quarta-feira, 12 de Abril de 2017, 12:01 - A | A

12 de Abril de 2017, 12h:01 - A | A

CIDADES / CUIABÁ 300

Jurista instiga e cuiabania acolhe desafio, de retomar a velha e boa prosa nas varandas

Marisa Batalha



(Foto: Luiz Alves/ Secom/Prefeitura)

cuiaba-mato-grosso 4.jpg

 

Pelo menos 50 pessoas ligadas as famílias mais tradicionais da cuiabania vão se reunir nesta quarta-feira(12), às 18:30,  na antiga Residência dos Governadores, na Rua Barão de Melgaço. E, claro, juntos, inseridos no grupo, obviamente estão homens e mulheres 'paus rodados', como chamam aqueles que escolheram a capital mato-grossense para viver. O encontro que já algum tempo vem sendo 'tecido' no grupo de whastApp - Cuiabá 300 anos -, administrado pelo jurista e escritor Eduardo Mahon, acabou ganhando musculatura 'de reunião com o mais alto staff da cuiabania (G50). E, ainda, ganhou ares de resgate histórico, recheado de muita saudade dos velhos tempos.

 

Muito possivelmente, a reunião também servirá como uma largada, à proposta do Instituto Teotônio Vilela, pela construção de uma política pública eficiente, para a ocupação do Centro Histórico de Cuiabá.  Desde que o grupo surgiu - e olhe que há pouco tempo-, impressiona o número de cuiabanos adicionados, que rememoram, com um prazer quase indescritível, os tempos que 'prazeirosamente' colocavam as cadeiras do lado de fora de suas casas, para contar 'estórias e histórias'. 

 

Com o crescimento da capital mato-grossense, este hábito foi perdendo espaço e, agora, velhos e novos cuiabanos estão dispostos a humanizar espaços, onde ainda estes encontros possam voltar a ocorrer.  A ideia deste primeiro encontro é que tantas cabeças juntas sejam capazes de dar o pontapé, por meio de ideias e, obviamente, ações bem calculadas, para o projeto Cuiabá +300 anos, que busca construir um pacto por uma 'Cuiabá com identidade, criatividade e acolhimento'. 

 

Mais do que isto, o grupo trabalha já mirandos os próximos trezentos anos da capital. A intenção é resgatar os valores tradicionais do passado, interagindo-os com os novos tempos e a tecnologia deste mundo novo. 

 

Como - coincidemente - nesta quarta também é o aniversário de Mahon, o advogado e escritor está pedindo para quem vai ao encontro, um presente: fraldas geriátricas. Que, de acordo com as conversas que rolam no grupo, serão doadas ao Abrigo dos Velhos. 

 

Mas a escolha do presente, claro, faz também uma brincadeira, quase uma licença poética sobre a disposição da cuiabania de retomar o espaço que o tempo e desenvolvimento, comum às capitais, acabam roubando daqueles que ainda sonham com a velha Cuiabá, quando, de verdade, ela era a Cidade Verde.

 

O certo, entretanto, que usando de um bom artifício, que é a comemoração do aniversário de Mahon, a cuiabania espera se reunir como antigamente: sentados na varanda do velho casario. E lá bater papo, matar saudades e confabular sobre a querida Cuiabá tão cheia de histórias para contar!.

 

 

Para Mahon - que de uma brincadeira, acabou fazendo um 'bem bolado aniversário' -, este encontro está muito para além da comemoração dos seus 40 anos, que pensou que demoraria um pouco mais a chegar.

 

(Foto: Assessoria)

advogado -Eduardo mahon.jpg

 

A reunião promete, com a presença de tantos cuiabanos de 'tchapa e cruz', além de um olhar para o passado, refletir sobre mudanças e analisar alguns fatos que sejam capazes de modificar o futuro. 

 

Ainda para o escritor cuiabano, uma cidade, qualquer que seja ela, tem uma ecologia. Pois uma ecologia , ainda de acordo com ele, não é só de animais, mas também humana. E ela pode ser afetada pelo crescimento. Pois não só são derrubadas as árvores e as florestas, mas o crescimento desordenado como se deu na capital, particularmente, também derrubou uma ecologia urbana. 

 

Mais do que isto derrubou a maneira como a cidade se organizava e, consequentemente, como as pessoas conviviam nos  espaços públicos. 'Esta afetação entre as décadas de 70 e 80 foi muito agressiva em Cuiabá. Em 80, houve a tentativa de recuperação de tradições com a criação do Muxirum, que foi se institucionalizando aos poucos e sufocado pela falta de apoio público. Sinceramente nem sei se precisamos desde apoio, acho neste momento que o mais importante é você fazer aquilo que fala. Então se sua bandeira é reocupar o centro, então você que coloque sua cadeira prá fora e convide seu vizinho. É isto que estamos fazendo. Tentar refazer um caminho de vida, não é um caminho teórico. Mas uma proposta de humanizar espaços e dar vida aos próprios sonhos'.

 

Confira a lista dos G50

1 - Mahon

2 - Madona

3 - Thiago 

4 - Rose

5 - Antônio Carlos

6- Akerman

7- Alex

8- Evelyn

9- Alessandra

10- Grace

11- waleska

12- Cely + 8

13 a 20 - com a Cely

21- Tania

22 - Clarisse

23- Márcia Alessandra

24-Carlina

25- Francisco

26- Eliane

27- Mari Gemma

28- Rommel Kunze

29- Wellaton

30- Maria Hercília

31- Adélia

32- Mineiro da Adélia

33- Terezinha

34- Ramon 

35 - Amo fotografia

36- Doriane

37 Cibeli

38 -Márcia

39 -Agda

40- Priscilla

41- Francismar Petini

42- Dario Scherner

43 - Hegla Oleiniczak

44 - Isis Catarina

45- Marcus Crepaldi

46- Marcelo Miranda

47- José Paulo Traven

48, 49 e 50- ainda não colocaram seus nomes na lista, mas prometem que estarão lá!

 

 

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