03 de Dezembro de 2024
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CIDADES Terça-feira, 05 de Novembro de 2024, 16:51 - A | A

05 de Novembro de 2024, 16h:51 - A | A

CIDADES / PARALISAÇÃO CANCELADA

Médicos que ameaçaram greve em Cuiabá recuam após esclarecimento sobre atrasos de pagamento

Da Redação
Única News



Os médicos que atuam na enfermaria do Hospital Municipal São Benedito (HMSB) divulgaram, na manhã desta terça-feira (05), um ofício no qual esclarecem que, após informações equivocadas sobre a paralisação dos serviços médicos, a greve que estava prevista para iniciar na mesma data foi cancelada.

A decisão dos profissionais da saúde ocorre após uma série de reuniões e tratativas com a Empresa Cuiabana de Saúde Pública (ECSP) e a Med Wuicik, responsável pela gestão do hospital. Em seu comunicado, os médicos explicaram que a ameaça de paralisação foi motivada pelos atrasos nos pagamentos mensais, que deveriam ter sido realizados ao corpo clínico, por parte da empresa.

"Foi uma comunicação equivocada", o documento enfatiza que, embora os médicos tivessem sinalizado para a paralisação, a decisão foi revista. "O corpo clínico vem, por meio deste, informar que, de forma equivocada, foi comunicado sobre a paralisação dos serviços médicos com início em 04.11.2024", diz a nota, que destaca que os profissionais continuaram prestando assistência integral aos pacientes durante todo o período de negociação.

De acordo com os médicos, nenhum paciente internado foi prejudicado ou deixou de ser assistido, uma vez que os profissionais se mantiveram na unidade hospitalar, garantindo a continuidade do atendimento necessário. A nota reforça que a prioridade foi sempre a segurança e o bem-estar dos pacientes internados.

A situação gerou apreensão na população, que temia a interrupção de serviços médicos essenciais. "A retomada dos serviços será integral, e estamos confiantes de que as tratativas com a gestão do hospital irão melhorar a relação entre os profissionais e a administração", afirmaram os médicos.

A Empresa Cuiabana de Saúde Pública e a Med Wuicik alegaram que a ameaça de greve seria uma manifestação ilegal, uma vez que já existe um cronograma de pagamento previamente acordado entre os profissionais e a empresa terceirizada.

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