Por Karollen Nadeska / Única News
REPRODUÇÃO

O servidor Luis Virino Battisti, do Ciretran de Várzea Grande, acusado de integrar um esquema de corrupção que fraudava documentos do Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso (DETRAN-MT), teve a prisão revogada na tarde desta sexta-feira (26). A decisão foi assinada pelo promotor de Justiça Luciano Freiria de Oliveira.
De acordo com a defesa do acusado, representada pelo advogado Emerson Marques, houve fragilidade nos indícios de autoria.
Conforme o documento que Única News teve acesso com exclusividade, “O Ministério Público manifesta-se favoravelmente, uma vez que sua prisão não é mais imprescindível à investigação do inquérito policial”.
Relembre o Caso
A Polícia Civil prendeu seis servidores do Detran e um despachante na manhã desta terça-feira (23.08) durante a operação denominada “Falsários”. Quatro dos funcionários são da Ciretran de Várzea Grande e dois foram presos no interior do Estado, sendo um servidor da Ciretran de Rosário Oeste (128 km ao Norte) e, o outro, servidor da agência de Nova Mutum (264 km ao Norte).
[Errata: A assessoria da PJC errou ao informar que um dos presos era chefe da Ciretran de Rosário Oeste. A informação foi corrigida às 18h04 desta terça-feira (23.08)].
Os presos são: Gilmar Rodrigues Garcia (despachante), Talles Fonseca de Carvalho, Luis Virino Battisti, Idileno Osório da Silva, Jean Divino Borges Valadares, Gilsomar de Almeida, e Rosangela Fonseca da Silva.
O despachante foi preso no bairro Terra Nova, em Várzea Grande, sendo a cidade seu polo de atuação. A Delegacia de Roubos e Furtos de Veículos Automotores (Derrfva), com a Coordenadoria de Fiscalização de Credenciados (Cfisc) e a Corregedoria do Detran-MT cumpriu sete mandados de prisão temporária.
O delegado adjunto da Derrfva, Marcelo Martins Torhacs, que coordena a operação, informou que os presos são suspeitos de uma série de fraudes na inserção de dados no Sistema Informatizado (Detrannet) do Detran-MT, em troca de vantagens. “Para cada documento recebiam entre R$ 150 a 200 reais. Montante significativo uma vez que a prática é antiga, coisa habitual”, disse.
A investigação identificou irregularidades em diversos processos para emissão e regularização de documentos de veículos, que vão desde a montagem de processos faltando documentos ou com documentos errados, falta de vistoria ou sua realização via aplicativo WhatsApp, entrega de lacres para pessoas não autorizadas, auditorias fraudulentas, entre outras.
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