Cuiabá, 26 de Abril de 2024

CIDADES Quinta-feira, 18 de Junho de 2020, 09:58 - A | A

18 de Junho de 2020, 09h:58 - A | A

CIDADES / EFEITO PANDEMIA

Quarentena em Cuiabá faz disparar compras pela internet

Da Redação
Única News



Uma nova pesquisa da Câmara de Dirigentes Lojistas de Cuiabá (CDL Cuiabá), feita através do seu núcleo de inteligência de mercado, buscou entender o comportamento de compra online dos consumidores da capital.

Foi aplicado o método de saturação amostral com potenciais clientes em compra nos principais eixos comerciais de Cuiabá.

A pesquisa amostral buscou analisar os hábitos de consumo dos consumidores nessa quarentena, e revelou que as compras por internet tiveram um aumento de novos consumidores de 16,8% e daqueles que já compravam através dos canais on-line, 45,5% relataram que aumentaram as compras, com destaque para a geração X (41 a 55 anos) que consumiu 54% a mais do que consumia em dias normais antes da pandemia.

Os serviços mais procurados foram alimentos e bebidas com 56,1% da preferência, 10,3% para cosméticos e beleza, 7,2% acessórios para eletrônicos e periféricos, 5,1% artigos automotivos, 4,1% medicamentos e suplementos, 3,1% eletrônicos e 3,1% de móveis e eletrodomésticos.

Entre as gerações, 76,9% da Z (idade entre 18 e 25 anos) tiveram preferência por alimentos e bebidas. Com relação ao meio de solicitação do pedido on-line, o resultado da pesquisa apresentou que 30,7% dos entrevistados estão comprando por aplicativo, 28,3% pelo WhatsApp (com a empresa), 22,9% pelo site da empresa, 12,7% por telefone (ligação) e 5,4% pelo Instagram ou Facebook.

Um dado muito importante colhido pela pesquisa, foi a satisfação dos clientes com o cumprimento no prazo de entrega na maioria de suas compras on-line.

Segundo o superintendente da entidade, Fábio Granja, o resultado foi surpreendente, 93,3% responderam estarem satisfeitos.

“Isso mostra o empenho e a preparação das empresas em oferecer qualidade nos seus produtos e eficiência nos seus serviços, consequentemente, o resultado desse trabalho é maior lucratividade e reconhecimento de sua marca”.

A forma de pagamento mais utilizada nessas compras, segundo os respondentes, foi Cartão de Crédito/Débito 79,9%, Outros (Dinheiro) 10,0%, Boleto 4,3%, PayPal/PicPay/Mercado pago 2,9% e Transferência bancária 2,9%.

INSEGURANÇA NA HORA DA COMPRA

Apesar da comodidade e praticidade, compras pela internet ainda provocam receio. Os entrevistados dessa pesquisa foram questionados sobre os principais medos na hora de adquirir um produto/serviço on-line.

Produtos/serviços de baixa qualidade foram a resposta de 22,9% dos entrevistados, não ter a garantia da entrega do produto 19,0%, exposição dos dados (no de cartões e dados pessoais) 17,6%, tempo de espera 16,1%, não ter experimentação 9,8%, não ter garantia de devolução/troca 7,3% e outros (Fraudes) 7,3%.

“As tentativas de fraudes aumentaram de forma significativa durante a pandemia, infelizmente ainda existem sites e perfis fakes de compras. O cuidado e a atenção no entanto devem ser redobrados. Preços muito abaixos do valor do mercado podem indicar fraude, por isso é importante pesquisar e se certificar que o canal de compras é seguro.

Hoje existem depoimentos, avaliações e sites que disponibilizam as chamadas listas negras com empresas de baixa reputação e da mesma forma existem listas com empresas bem ranqueadas no ambiente do comércio eletrônico”, alertou Granja.

COMPRAS EM LOJAS FÍSICA

Foram 55% dos entrevistados que responderam que sentem um alto risco, 37,5% baixo risco e 7,5% que não há risco nenhum de contrair o novo coronavírus enquanto fazem compras em lojas físicas.

De acordo com a apuração dos dados, 44% da geração BABY BOOMERS (acima de 56 anos) vê como baixo o risco de contrair o vírus (COVID-19) indo fazer compras em lojas físicas, sendo que 12% desta geração não vê risco algum.

Outro questionamento foi a respeito de quais produtos e/ou serviços buscaram através de compras presenciais nos últimos sessenta dias. A pesquisa apresentou que os mais procurados foram medicamentos ou suplementos com 41,5% da preferência, 23,1% alimentos e bebidas, 7,7% cosméticos e beleza, 6,2% artigos automotivos e 4,6% eletrônicos.

Os respondentes dizem preferir comprar em lojas físicas por terem contato com os vendedores, gostam de sentir, ver o produto, comparar preços, já ter a entrega imediata em mão, mas o destaque ficou pela busca do contato humano.

COMPRAS EM SHOPPINGS CENTERS

Com o retorno dos shoppings, dos entrevistados, 25,6% pretendem ir às compras nos próximos sessenta dias para adquirir Vestuário e Acessórios Masculino, 22,2% Vestuário e Acessórios Feminino, 11,8% Cosméticos e Beleza, 11,8% Alimentos e Bebidas (Fast Food e Restaurantes), 8,0%, Vestuário e Acessórios Infantil, 2,8% Bolsas e Mochilas, 2,8% Eletrônicos, 2,8% Móveis e Eletrodomésticos, 2,3% Acessórios para eletrônicos e Periféricos, 2,3% Smartphone, 2,3% Cama / Mesa / Banho e 5,3% outros.

Os entrevistados disseram que nesses locais o ambiente é climatizado, o espaço de lazer e oportunidades de compras são diversos, várias opções de compras e restaurantes, praticidade e conforto para fazer compras, mais segurança, variedades de opções de lojas em um só lugar, cinema e praça de alimentação e inúmeros outros predicados.  

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