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Uma aeronave da Air India, um Boeing 787-8 Dreamliner com 242 pessoas a bordo, sofreu um acidente fatal nesta quinta-feira (12) em Ahmedabad, no oeste da Índia.
O voo, que tinha como destino Londres (Aeroporto de Gatwick), caiu em uma área residencial poucos segundos após a decolagem, em torno do meio-dia local (manhã em Brasília), informou a autoridade indiana de aviação.
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Até o momento, não há números oficiais de mortos ou feridos, mas a imprensa indiana reporta que o número de vítimas fatais pode chegar a pelo menos 133.
Equipes de resgate já removeram cerca de 30 corpos de um edifício atingido pela aeronave, mas não foi especificado se são passageiros ou residentes. Um porta-voz da polícia local confirmou que o avião caiu sobre um alojamento de médicos.
O ministro da Saúde indiano descreveu o evento como uma perda de "muitas pessoas", mas evitou estimar um número.
Detalhes da aeronave e vítimas
O Boeing 787-8 Dreamliner transportava 232 passageiros e 10 tripulantes.
Entre os passageiros, havia 169 indianos, 53 britânicos, sete portugueses e um canadense, conforme informações da Air India e da agência Reuters.
Um ex-ministro da região indiana de Gujarat também estaria entre os ocupantes, segundo o jornal "India Today".
Investigação
A causa da queda permanece desconhecida. O controle de tráfego aéreo de Ahmedabad relatou que a aeronave emitiu um sinal de emergência "Mayday" antes de perder contato.
Dados da plataforma FlightRadar24 indicam que o avião perdeu comunicação logo após decolar, a uma altitude de aproximadamente 190 metros.
Todas as operações no aeroporto de Ahmedabad foram imediatamente suspensas para facilitar os trabalhos de resgate e investigação. A Air India declarou que está prestando assistência aos feridos e cooperando plenamente com as autoridades.
Repercussão mundial
Líderes globais expressaram suas condolências. O primeiro-ministro da Índia, Narendra Modi, classificou o acidente como uma "tragédia de partir o coração".
No Reino Unido, o primeiro-ministro Keir Starmer descreveu as imagens como "devastadoras", e o Rei Charles III e o ministro das Relações Exteriores britânico também se manifestaram, acompanhando os desdobramentos.
Imagens divulgadas nas redes sociais mostram uma cena de devastação, com destroços em chamas e uma espessa nuvem de fumaça escura subindo na região próxima ao aeroporto.
Registros chocantes mostram o avião sobrevoando uma área residencial antes de uma explosão massiva surgir entre as casas.
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