ALINE ALMEIDA
Reprodução / internet

Sem dúvidas o esporte tem sido uma grande arma no combate a criminalidade e as drogas. Por meio dele muitos jovens deixam de se tornar estatísticas da polícia sendo mais uma vida pedida para o tráfico de drogas. Foi neste sentido e constatando a necessidade de desenvolver ações, que a judoca Sara Mikaelle Quezo, 25 anos, há quase cinco anos criou um projeto inovador em Várzea Grande.
Foi com a “cara e a coragem” que criou o “Projeto Educando Corpo e Espírito” por meio da Associação de Judô de Várzea Grande. Voltado para crianças e adolescentes carentes entre cinco e 17 anos, o projeto que começou com uma aluna, hoje tem 100 crianças inscritas. Sara diz que da forma que encontrou no esporte muitas oportunidades, a intenção é de exatamente mostrar aos participantes que todos são capazes e podem também alcançar os sonhos.
“Meu objetivo é desenvolver aquilo que me foi ensinado. Tive várias oportunidades por meio do esporte e vivências diferentes. É exatamente isso que quero que tenham as outras crianças, as experiências fora de suas rotinas. Que elas não vejam somente os usuários de drogas, os bêbados, a criminalidade , que sejam influenciadas por esta realidade cruel”, afirmou a esportista.
As várias medalhas já conquistadas, os estaduais, o 5º lugar no sub-23 nacional não chegam nem perto da satisfação da professora Sara ao ver as conquistas que já alcançou por meio do projeto. Sara, que trabalha voluntariamente, diz que é satisfatório encontrar com ex-alunos que estão construindo as suas carreiras, que estão na faculdade. Pessoas que agradecem por a professora de judô acreditar nelas. “Isso é muito importante para mim, oferecer oportunidades para as crianças é realizador”, diz.
Uma destas pessoas é Bianca da Cunha Almeida de 15 anos, estudante do 1º ano do Ensino Médio. Bianca conta que há dois anos começou a participar do projeto e via no judô apenas uma diversão. No entanto descobriu ali um laço familiar e de respeito. “O judô representa muito para mim. Através deste esporte eu me tornei uma pessoa mais paciente e menos agressiva. Ele transformou minha vida”, disse a aluna.
Os interessados em conhecer mais sobre o projeto podem acompanhar pela página do Facebook da Associação de Judô de Várzea Grande.
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