Da Redação
(Foto: DR)
Voltou a circular neste sábado (01), nas redes sociais, particularmente pelo WhatsApp, uma possível paralisação dos caminhoneiros. Segundo informações que, por enquanto, não são oficiais, ela já estaria programada para iniciar na próxima segunda-feira (03), com um ‘esquenta’ neste domingo (02).
A ameaça é devido ao aumento no valor do combustível nesta sexta-feira (31). A intenção foi protocolada junto a presidência da República, exigindo que sejam adotadas as medidas que reduzam a incidência de impostos sobre os preços dos combustíveis, sobretudo o óleo diesel.
A classe deu um prazo para que até neste domingo (02), abra uma negociação sobre o assunto, caso contrário, haverá uma nova paralisação em nível nacional.
Eles informaram que o aumento nas refinarias já foi repassado nas bombas, chegando a R$ 0, 40 de acréscimo no valor final.
Desde sexta, o preço médio do óleo diesel nas refinarias da Petrobras em todo o país estão 13,03% mais caro. Com o aumento, o preço do diesel passou de R$ 2,0316 para R$ 2,2964.
O aumento ocorreu um dia após a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP) ter anunciado a nova tabela que começou a valer a partir de sexta, com os preços de referência para a comercialização do diesel nas diversas regiões do país.
É o primeiro aumento do preço do derivado desde junho, quando, em acordo com os caminhoneiros em greve, o Governo Federal congelou o preço do produto nas refinarias em R$ 2,0316 por litro, viabilizado a partir da subvenção oferecida no âmbito das negociações que levaram ao fim da greve da categoria.
Ao divulgar a tabela com o reajuste, a ANP ressaltou o fato de que “os novos valores refletem os aumentos dos preços internacionais do diesel e do câmbio no último mês”.
A Petrobras também anunciou o aumento de 1,53% no preço do litro da gasolina nas refinarias, que passa a valer a partir deste sábado, de R$ R$ 2,1375 para R$ 2,1704.
A Federação Nacional do Comércio de Combustíveis e de Lubrificantes (Fecombustível) disse, em nota, que a tabela divulgada pela ANP com aumentos diferenciados por região no preço do litro do óleo diesel “compromete o preço [final] do diesel ao consumidor, promovido pelo programa de subvenção, que poderá ser impactado”. E lembra que o congelamento do preço de referência do produto “foi uma decisão do governo”, para encerrar a paralisação dos caminhoneiros, que aconteceu em maio.
“Para não causar prejuízos às refinarias e distribuidoras, na ocasião foi instituído um subsídio de R$ 0,30 por litro do combustível até o dia 31 de dezembro deste ano. Porém, com a mudança do cenário econômico, os preços de referência foram revistos, e o desconto não atingirá mais o patamar de R$ 0,30 por litro”, diz a Federação.
A Fecombustíveis ressalta o fato de que “o mercado é livre e competitivo em todos os segmentos, cabendo a cada posto revendedor decidir se irá repassar ou não os aumentos ao consumidor, bem como em qual percentual, de acordo com suas estruturas de custo”.
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