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GERAL Sábado, 23 de Dezembro de 2017, 08:25 - A | A

23 de Dezembro de 2017, 08h:25 - A | A

GERAL / EM UM ANO

Casos de chikungunya em VG sobem de 12 para 2.248

Da Redação



Reprodução / Internet

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O número de casos de febre chikungunya em Várzea Grande, região metropolitana de Cuiabá, teve um aumento expressivo em 2017, com 2.248 casos notificados até o dia 9 de dezembro, quando apenas 12 casos haviam sido registrados no município no mesmo período de 2016. Os dados foram divulgados pela Secretaria Estadual de Saúde (SES).

 

De acordo com o diretor de Vigilância em Saúde de Várzea Grande, Juliano Silva Melo, o aumento do índice era esperado após o surto da doença em outros estados. Ele explica que a maior parte das notificações da doença aconteceram até o mês de junho, a partir do primeiro ciclo de chuvas no município.

 

“Esperávamos muito mais casos relatados. É uma epidemia nova, um vírus novo, que acaba predominando, principalmente porque tínhamos uma população suscetível a isso. Em compensação, diminuíram os casos do vírus da zika, no mesmo período, por exemplo”, disse.

 

A expectativa da Secretaria Municipal de Saúde é de que o novo ciclo de chuvas que se inicia agora faça com que o número de casos notificados seja ainda maior, apesar das ações preventivas tomadas no município, pois grande parte da população ainda não teve a doença.

 

“O que podíamos fazer para prevenir, foi feito, que era vistoriar os depósitos baixos, visitar 100% dos imóveis, fazer campanha junto aos moradores para tentar diminuir o impacto”, afirmou.

 

O diretor explica que o maior impacto causado pelo aumento de casos de febre chikungunya no município é a sobrecarga na rede pública de saúde, uma vez que os sintomas da doença se arrastam por meses, diferente, por exemplo, dos casos notificados de zika, quando apenas 30% da população afetada apresenta sintomas.

 

“No caso da febre chikungunya, o mesmo paciente volta até sete ou oito vezes para a rede de saúde, por causa das dores. Há casos que se arrastam por dois, três meses”, disse.

 

De acordo com o boletim da SES-MT, atualmente há um caso de óbito causado por febre chikungunya já confirmado em Várzea Grande.

 

Dengue e zika

 

A febre chikungunya, o vírus da zika e a dengue são doenças transmitidas pelo mosquito Aedes aegypti. Segundo o balanço da SES, 86% dos municípios de Mato Grosso tiveram casos de dengue registrados.

 

Em Várzea Grande o número de notificações de dengue aumentou de 716, em 2016, para 2.223 neste ano. No município, apenas os casos de vírus da zika diminuíram este ano, passando de 1.540 casos no ano passado para 561 ocorrências em 2017. (G1)

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