Da Redação
(ROGER PERISSON)

Após a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (Faespe) pedir a devolução dos documentos apreendidos na Operação Convescote, a juíza Selma Rosane Arruda negou a solicitação. Para a magistrada, os documentos ainda são necessários nas investigações.
A operação visa desarticular organização criminosa engendrada para saquear os cofres públicos, notadamente recursos públicos da Assembleia Legislativa do Estado de Mato Grosso, Tribunal de Contas do Estado e Prefeituras.
Os desvios se davam por meio de fraude nos convênios firmados com a Fundação de Apoio ao Ensino Superior Público Estadual (FAESPE), Fundação de Apoio a Pesquisa, Ensino e Assistência à Escola de Medicina e Cirurgia do Rio de Janeiro (FUNRIO) e Associação Plante Vida.
Entre os alvos dos mandados estão servidores da ALMT e TCE, bem como empresários e um advogado. As sedes da FAESPE, FUNRIO e Associação Plante Vida foram objeto de busca e apreensão por agentes do Gaeco. Além do crime de constituição de organização criminosa, também há indicativos da prática de peculato e lavagem de dinheiro.
As quatro fases da operação já cumpriram 31 mandados de condução coercitiva, e busca e apreensão, contudo, as investigações complementares indicaram o envolvimento de mais pessoas na organização criminosa, além de revelar que o desvio de recursos públicos é bem maior do que fora apurado anteriormente.
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