Ari Miranda
Única News
A Justiça acatou a denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) contra Murilo Henrique Araújo de Souza (18) e Richard Estaques Aguiar Silva Conceição (19), acusados de matar o assessor parlamentar Wanderley Leandro Nascimento da Costa (36) no dia 16 de fevereiro em Cuiabá. A decisão é do juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, e foi publicada nesta terça-feira (21).
A partir de agora, os dois comparsas, que eram amantes de Wanderley, passam a ser réus pelos crimes de homicídio qualificado mediante asfixia, ocultação de cadáver e furto. Ambos estão presos desde o dia 20 de fevereiro.
Em sua decisão, o magistrado determinou ainda que os réus sejam submetidos a avaliação psicológica.
"A denúncia narra com perfeição a ocorrência dos delitos delitos, apresentando indícios da autoria imputado aos denunciados, eis que, são confessos das práticas delituosas, além do que, em vários depoimentos, relatórios de investigações e vídeo do réu Murilo, se constata de forma bastante clara a existência desses indícios", disse o juiz na decisão.
"Dessa forma, recebo a denúncia por satisfazer os requusitos do art. 41 do CPP, até porque não vislumbro a ocorrência de nenhuma das hipóteses do art. 395 do mesmo diploma legal citado", completou.
Wanderley era assessor parlamentar, lotado no gabinete do deputado Wilson Santos (PSD) na Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT). Ele desapareceu no dia 16 de fevereiro, após sair de casa em seu veículo Chevrolet Tracker.
Segundo as investigações, depois de matarem Wanderley e ‘desovarem’ seu corpo na região do Cinturão Verde, região sul da capital, os dois acusados do crime retornaran à casa da vítima com o veículo dele, no bairro São João Del Rey, pegaram uma TV 70 polegadas e em seguida fugiram.
Murilo foi preso com o carro de Wanderley na cidade de Terra Nova do Norte (630 Km de Cuiabá). Já o comparsa dele foi preso em Nova Mutum (242 Km de Cuiabá).
De acordo com o delegado Hércules Batista Gonçalves, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), o assassinato foi uma “vingança” dos acusados, depois que a vítima assediou parentes deles, menores de idade.
As investigações, conforme o delegado, demonstraram que o servidor mantinha envolvimento homoafetivo com os menores de idade e oferecia dinheiro a eles para manter relações sexuais.
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