Ari Miranda
Única News
O Tribunal do Júri da Comarca de Cuiabá condenou os criminosos Murilo Henrique Araújo de Souza e Richard Estaques Aguiar Silva Conceição a 17 anos de prisão cada um, pelo assassinato do servidor da Assembleia Legislativa de Mato Grosso (ALMT), Wanderley Leandro Nascimento da Costa, de 36 anos.
Ao final do julgamento, os criminosos foram condenados pelos crimes de homicídio qualificado, ocultação de cadáver e furto qualificado. Além disso, também foram condenados ao pagamento de 20 dias-multa e irão cumprir a pena em regime inicial fechado.
Conforme noticiado pelo Única News, Wanderley, que trabalhava de assessor no gabinete do deputado estadual Wilson Santos (PSD), foi visto pela última vez no dia 16 de fevereiro de 2023, após sair de sua residência, no bairro São João Del Rey, região sul de Cuiabá.
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De acordo com a denúncia do Ministério Público de Mato Grosso (MPMT), Murilo e Richard mataram Wanderley asfixiado em uma quitinete. Em seguida, desovaram o corpo e fugiram rumo ao norte do estado, levando o carro, uma TV, aparelho celular, notebook e um cartão de crédito da vítima.
Richard foi preso quatro dias depois do crime em Nova Mutum (242 Km de Cuiabá). Murilo também foi preso no mesmo dia, em Terra Nova do Norte (a 629 Km da Capital).
Após as prisões, o corpo de Wanderley vítima foi encontrado próximo a um “Linhão”, na região do Cinturão Verde, em Cuiabá, em avançado de decomposição.
PROPOSTA SEXUAL
Segundo as investigações da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) de Cuiabá, Wanderley mantinha envolvimento homoafetivo com os criminosos desde que eles eram menores de idade, e oferecia dinheiro a eles em troca de relações sexuais.
De acordo com as apurações, o assassinato foi uma “vingança” dos acusados, após a vítima assediar e fazer uma proposta sexual ao irmão de um dos criminosos, menor de idade.
“Segundo eles, a vítima teria feito uma proposta de manter alguma forma de relação sexual com o irmão deles. Isso supostamente causou uma comoção nos dois, que culminou nesse ato (o assassinato)”, explicou à imprensa o delegado João Batista Ribeiro, da delegacia de Lucas do Rio Verde (a 305 km de Cuiabá), que realizou as prisões dos assassinos.
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