Cuiabá, 06 de Maio de 2024

JUDICIÁRIO Quarta-feira, 13 de Março de 2024, 11:46 - A | A

13 de Março de 2024, 11h:46 - A | A

JUDICIÁRIO / OPERAÇÃO GRAVATAS

Justiça mantém prisão de PM e advogados por ajudar membros do Comando Vermelho

Grupo foi preso por participação em esquema para obtenção de vantagens a membros do Comando Vermelho no estado

Da Redação
Única News



A Justiça de Mato Grosso manteve a prisão preventiva dos advogados Hingritty Borges Mingotti, Tallis de Lara Evangelista, Roberto Luís de Oliveira, e do policial militar Leonardo Qualio, alvos da Operação Gravatas, deflagrada nesta terça-feira (12) pela Polícia Civil de Tapurah (388 Km de Cuiabá). Já a advogada Jéssica Daiane Maróstica teve a prisão preventiva convertida para prisão domiciliar.

Todos são acusados de participar de um esquema que beneficiou membros do Comando Vermelho em Mato Grosso.

RELEMBRE O CASO:

- Advogados e policial militar ligados a facção criminosa são presos em MT

- Veja quem são os advogados e PM presos por tentar atrapalhar investigações contra facção em MT

Hingritty Mingotti e Tallis Evangelista passaram por audiência de custódia nesta terça-feira (12) no Fórum da Capital, logo após suas prisões. Já o advogado Roberto Luís de Oliveira e o PM Leonardo Qualio passaram por audiência no Fórum de Sinop, a 500 Km de Cuiabá.

O juiz plantonista Jean Garcia de Freitas Bezerra, da 7º Vara Criminal da Comarca de Cuiabá, apenas verificou a legalidade do ato, pois as prisões de Hingritty e Tallis foram decretadas por outra comarca.

Já o juiz Anderson Clayton Dias Batista, da 5ª Vara de Sinop, responsável pela expedição dos mandados, manteve a prisão de Roberto e Leonardo, porém converteu em domiciliar a prisão de Jéssica, com aplicação de medidas cautelares, como o uso de tornozeleira eletrônica.

A OPERAÇÃO

A ação contou com apoio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO) e regionais da Polícia Civil de Nova Mutum e Sinop. Os mandados foram cumpridos nas cidades de Sinop e Cuiabá.

Os relatórios de investigação policial, que reúnem mais de mil páginas, detalham a conduta dos investigados e que cada advogado tinha uma tarefa bem definida em benefício da organização criminosa.

A investigação apontou que os líderes da facção criminosa se associaram aos quatro advogados, que representavam o braço jurídico do grupo, e havia uma clara divisão de tarefas a fim de obterem vantagem de natureza financeira e jurídica, entre outras, com a prática de crimes como o tráfico de drogas, associação ao tráfico, tortura e lavagem de capitais.

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