Ari Miranda
Única News
Menos de 24 horas após a deflagração da Operação Bilanz, deflagrada pela Polícia Federal nesta quarta-feira (30) em Cuiabá, o juiz da 5ª Vara Federal de Mato Grosso, Jefferson Schneider, determinou a soltura dos seis presos na ação policial. Entre eles, o médico e ex-presidente da Unimed Cuiabá, Rubens Carlos de Oliveira Júnior.
Além de Rubens, também foram soltos através da mesma decisão durante audiência de custódia na noite desta quinta-feira (30), o ex-CEO da Unimed Cuiabá, Eroaldo de Oliveira; a ex-diretora administrativa financeira da cooperativa, Suzana Aparecida Rodrigues dos Santos Palma; Ana Paula Parizzotto, ex-superintendente administrativa-financeira; a contadora Tatiana Bassan e a advogada Jaqueline Larrea.
O grupo é apontado como autor de uma série de fraudes contábeis dentro da Unimed na capital de MT, que causaram um rombo de R$ 400 milhões nos cofres da instituição entre os anos de 2019 e 2023, período em que Rubens Junior esteve à frente da presidência.
Além das fraudes, a denúncia, oferecida pelo Ministério Público Federal em Mato Grosso (MPF/MT) em 26 de agosto deste ano, também acusou os envolvidos por crimes de falsidade ideológica, estelionato, lavagem de dinheiro e organização criminosa.
Todavia, mesmo diante da gravidade dos crimes cometidos, os seis alvos da operação foram soltos por volta das 22 horas desta quarta (30), sem nenhuma medida cautelar imposta.
A primeira a receber o alvará de soltura foi a advogada Jaqueline Proença Larrea. Já o ex-presidente da cooperativa e Suzana Palma, que era sua “braço direito” na Unimed Cuiabá, foram os últimos a serem soltos.
Reprodução/Polícia Federal
Objetos apreendidos durante a Operação Bilanz, em Cuiabá.
ITENS DE LUXO APREENDIDOS
No endereço de um dos alvos da operação, a Polícia Federal apreendeu vários maços de dinheiro com cédulas de dólar e real, além de relógios de luxo e uma coleção de canetas importadas das marcas Montblanc e Cartier, com preços que giram entre R$ 2 mil e R$ 35 mil.
A assessoria da PF, no entanto, não informou em qual das residências dos alvos da operação os objetos foram apreendidos, nem soube dizer ainda o valor total do dinheiro e objetos apreendidos.
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