Aline Almeida
Única News
A Justiça condenou o tenente-coronel Marcos Paccola (Republicanos) a 4 anos e 6 meses de prisão por fraudar o sistema da Polícia Militar. A condenação ocorreu em julgamento da Vara Militar na última quinta-feira (16). Além de Paccola, são réus Cleber de Souza Ferreira, Thiago Satiro Albino e Sada Ribeiro Parreira.
Os militares foram alvos da operação Coverage, acusados de envolvimento no esquema de adulteração de dados de uma arma utilizada em sete crimes de homicídio (quatro tentados e três consumados) praticados pelo grupo de extermínio denominado Mercenários em Cuiabá e Várzea Grande.
Contra Paccola, o Ministério Público ofereceu denúncia por falsidade ideológica e inserção de dados falsos em sistema de informações.
A operação Coverage e a operação Mercenários foram deflagradas pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) e pela Delegacia Especializada de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), respectivamente, em 2019.
De acordo com a investigação realizada pela Promotoria Militar com o apoio do Gaeco, a partir de provas compartilhas pela Polícia Civil, devidamente autorizada pelo Poder Judiciário, exame balístico comprovou que uma pistola tipo Glock, 9 mm, pertencente ao tenente Cleber de Souza Ferreira foi utilizada em 7 crimes de homicídio (4 tentados e 3 consumados) praticados pelo grupo de extermínio denominado Mercenários.
Conforme as investigações, com a finalidade de obstruir as investigações relacionadas aos referidos homicídios, os policiais militares articularam a alteração do registro da arma de fogo, mediante falsificação documental e inserção de dados falsos em sistema da Polícia Militar, tudo para ocultar que na data dos 7 crimes de homicídios a pistola já estava em poder do tenente Cleber de Souza Ferreira.
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