01 de Maio de 2025
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POLÍCIA Quarta-feira, 30 de Abril de 2025, 07:55 - A | A

30 de Abril de 2025, 07h:55 - A | A

POLÍCIA / FALSUS DEVIATIS

Alvo de operação mantinha 17 CNPJs para movimentar produtos falsificados e importados clandestinos

Todos os 17 CNPJs eram utilizados para movimentar os produtos de uma única empresa, a FCell

Christinny dos Santos
Única News



O proprietário da empresa FCell mantinha 17 CNPJs — Cadastro Nacional de Pessoa Jurídica — todos ligados à sua empresa principal para movimentar e importar de maneira legal os eletrônicos comercializados por ele. A empresa foi alvo da Operação Falsus Deviatis, deflagrada pela Polícia Federal nessa terça-feira (29).

Conforme o superintendente da PF em Mato Grosso, Fabrício Fernando Diogo Braga, todos os 17 CNPJs eram utilizados para movimentar os produtos de uma única empresa, a FCell. “Na verdade, são diversas empresas, onde ao todo são 17 CNPJs. Mas, na verdade, se trata de fato de uma única empresa organizadora, né? E ela se valeu de 17 CNPJs para fazer a movimentação financeira e vendas dos produtos”, explicou.

As investigações que levaram ao cumprimento de diversos mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens móveis e imóveis, contra a FCell e outras duas lojas revendedoras da Lamborghini e da Mclaren, tiveram início a partir do encaminhamento de representações fiscais, lavradas pela Receita Federal do Brasil, após a realização de fiscalizações em diversas unidades da rede de comércio de eletrônicos e acessórios.

A Polícia Federal identificou a utilização de pessoas interpostas, possíveis "laranjas", para a ocultação da propriedade destas empresas e do patrimônio obtido em razão da atividade comercial. Agora, as investigações visam identificar tais pessoas.

Segundo o superintende da PF, ainda não se fez necessário o pedido de prisão dos proprietários das empresas alvos. No entanto, a partir das informações reunidas pela polícia até agora eles poderão responder pelos crimes de descaminho, contrabando, associação criminosa, lavagem de capitais, contra propriedade de marca e concorrência desleal contra as relações de consumo.

A operação

Cerca de 65 policiais federais, 72 policiais civis, 56 auditores-fiscais e analistas tributários da Receita Federal cumprem 21 mandados de busca e apreensão e o sequestro de bens móveis e imóveis. As ordens judiciais partiram da 5ª Vara Federal Criminal de Mato Grosso.

A deflagração conta com o apoio da Polícia Judiciária Civil de Mato Grosso que, por meio da Delegacia Especializada de Defesa do Consumidor (Decon), atuará na condução das investigações dos crimes contra a propriedade imaterial e relações de consumo.

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