05 de Maio de 2025
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POLÍCIA Quarta-feira, 07 de Outubro de 2020, 16:13 - A | A

07 de Outubro de 2020, 16h:13 - A | A

POLÍCIA / CASO ISABELE

Audiência para impor fiança a sogro de atiradora ocorre na sexta-feira, 9

Elloise Guedes
Única News



O juiz Aristeu Dias Batista Vilela, do Juizado Especial Criminal de Cuiabá, marcou para a próxima sexta-feira (9) a audiência preliminar pela imposição de fiança a Glauco Fernando Mesquita Correa da Costa, sogro de B.O.C., 15 anos, responsável pela morte de Isabele Guimarães Ramos, de 14 anos.

O promotor de Justiça Mauro Poderoso de Souza manifestou pela imposição de fiança em 30 de setembro. Ele pediu o pagamento de fiança de 100 salários mínimos, o equivalente a R$ 104,5 mil, pelo crime de omissão de cautela.

A audiência, se for aceita pela defesa de Glauco, acontecerá por meio de videoconferência. De acordo com Poderoso, caso Glauco não aceite participar da audiência, será automaticamente denunciado.

"Como ele é réu primário e a pena dele é de 2 anos, estabelecemos essa a audiência de conciliação de transação penal. O dinheiro da fiança será designado para instituições de caridade", explicou o promotor ao Única News.

De acordo com o Termo Circunstanciado instaurado pelo promotor, é apurado o delito de omissão de cautela praticado pelo empresário. O tiro que matou Isabele partiu de uma das armas de fogo, que pertenciam a Glauco.

Após a conclusão do inquérito da Polícia Civil, Glauco foi indiciado pelo crime de omissão de cautela. Seu filho responderá por ato infracional análogo a porte ilegal de arma de fogo.

O inquérito da morte de Isabele foi concluído após 50 dias de investigações. além de Glauco e de seu filho, de 16 anos, também foi indiciado o pai da atiradora, Marcelo Cestari, por quatro crimes, a mãe dela, também por omissão de cautela, e a própria adolescente B.O.C., que responderá por ato infracional análogo a homicídio doloso – com intenção de matar.

Entenda o caso

Isabele foi morta na noite de 12 de julho, na casa da amiga B.O.C., hoje com 15 anos, com um tiro que transfixou sua cabeça, entrando pelo nariz e saindo na nuca. A menina tinha passado o dia todo na casa da família Cestari, com a amiga, os pais dela e seus irmãos e os namorados de duas delas. Isabele morreu por volta das 22h.

B. alegou tiro acidental. Disse que tinha ido atrás de Isabele em um banheiro, com um case contendo duas armas nas mãos. Esse case teria caído e, ao se levantar, perdeu o equilíbrio e atirou sem querer na amiga. No entanto, a Polícia Civil descartou essa versão e a menina vai responder por crime análogo à homicídio doloso – quando há intenção de matar.

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