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POLÍCIA Terça-feira, 18 de Janeiro de 2022, 19:01 - A | A

18 de Janeiro de 2022, 19h:01 - A | A

POLÍCIA / OPERAÇÃO MANDATÓRIO

Bacharel em Direito, contador e empresários estão entre presos por lavagem de dinheiro

Mayara Campos
Única News



Os presos envolvidos na Operação Mandatário, deflagrada nesta terça-feira (18), seriam empresários, um contador e um bacharel em Direito, que deu nome à operação por ser o mandatário de um dos líderes do Comando Vermelho que atuava da Penitenciária Central do Estado (PCE). Eles eram responsáveis por cuidar da parte financeira da facção criminosa e por fazer a lavagem do dinheiro oriundo do crime.

A operação foi deflagrada na tarde da segunda-feira (17), com finalização dos cumprimentos na manhã de hoje. Os mandados também foram cumpridos no estado de Mato Grosso do Sul.

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A ação da Força Tarefa de Segurança Pública, composta pela a Federal, Polícia Judiciária Civil, Polícia Militar, sistema prisional e Polícia Rodoviária Federal, teve como alvo o “núcleo contábil Políil” do Comando Vermelho.

De acordo com os delegados Antônio Flávio, da PF, e Frederico Murta, da PJC, entre os alvos presos estão empresários, um contador e um bacharel em Direito, sendo este último um dos principais. 

O suspeito principal se apresentava como advogado, mas é apenas formado em Direito e estaria atuando como estagiário. Segundo os delegados, ele era mandatário do presidiário, um dos líderes da facção, que atuava de dentro da PCE. Além da prisão, uma arma de fogo que estava com ele foi apreendida.

Os suspeitos recorriam a profissionais específicos, especialistas em lavagem de dinheiro, para fazer uma “lavagem terceirizada”. Um dos alvos da operação, o profissional de Contabilidade, era responsável por criar empresas que eram utilizadas somente por um determinado período, como cerca de seis meses. 

Contas eram abertas em nome destas empresas e por meio delas eram feitas as movimentações financeiras, de valores altos. O objetivo era dificultar as apurações, para que as autoridades não tivessem tempo hábil para detectar a movimentação por estas “empresas de passagem”. 

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