22 de Março de 2025
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POLÍCIA Sexta-feira, 05 de Fevereiro de 2021, 11:17 - A | A

05 de Fevereiro de 2021, 11h:17 - A | A

POLÍCIA / FALSO CRENTE

Com pena de quase 100 anos, ‘Marreta’ aproveitava fama no CV para traficar

Aline Almeida
Única News



Com condenações que chegam a quase um século de prisão e com progressão de regime autorizada só a partir de 2063, Luciano Mariano dos Santos, o “Marreta”, continuava a comandar o crime por trás das grades. Após ser apontado como assassino de um colega de cela, “Marreta” decidiu ir para a ala evangélica da Penitenciária Central do Estado (PCE). No entanto, a “conversão” não teve tanto fundamento. Ele foi alvo da operação “Parasita”, deflagrada nesta sexta-feira (5). Luciano era o principal líder do tráfico dentro da PCE, sendo chefe da organização.

“Marreta” ficou famoso após imagens dele de dentro do presídio circularem em rede nacional de televisão. Ele, que é apontado como líder de uma quadrilha especializada em roubo de carros, fazia postagens nas redes sociais de dentro da cadeia.

Luciano também foi preso na ‘Operação Assepsia’, que investiga a facilitação na entrada de um freezer com 86 celulares na Penitenciária Central do Estado (PCE). O detento acumula mais de 93 anos de condenação por diversos crimes. Responde diversos processos por: envolvimento com a facção e prática de diversos delitos contra o patrimônio e lavagem de dinheiro (derivados da ‘Operação Red Money’); envolvimento com tráfico de entorpecentes e associação para o tráfico; delito de receptação e tráfico de drogas e associação para o tráfico.

Ele inclusive confessou a morte do colega de cela, Paulo Cesar da Silva, de 35 anos, conhecido como “Petróleo”. Ele acusou a vítima de traição, já que estaria repassando informações sobre seus atos ilícitos para policiais da Ronda Ostensiva Móvel Tática (Rotam).

Operação Parasita

A operação Parasita teve como foco principal Marreta, líder de uma organização responsável pelo tráfico de drogas. Foram cumpridas 21 ordens judiciais de prisão preventiva e 13 mandados de busca e apreensão em 4 estados.

A operação foi batizada de “Parasita” em razão das características da organização criminosa e seu principal líder, que, claramente, se utilizava dos demais integrantes e até mesmo da estrutura de outra organização criminosa local em suas empreitadas criminosas, sempre visando aferir lucros, isoladamente.

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