Ari Miranda
Única News
Reprodução

O empresário Jorlan Cristiano Ferreira e a vítima, Mayla Martins.
As investigações sobre o assassinato da transexual Mayla Rafaela Martins (23), moradora da cidade de Várzea Grande morta à facadas nesta terça-feira (16), em Lucas do Rio Verde (332 Km de Cuiabá) revelam que a jovem vinha mantendo encontros frequentes com o assassino, o empresário Jorlan Cristiano Ferreira (44).
Jorlan foi preso no final da tarde desta terça-feira (16) em sua residência, no bairro Bandeirantes, horas após o corpo de Mayla ser encontrado por trabalhadores em uma área rural da cidade. Aos policias, o empresário confessou a autoria do crime.
Em depoimento, Jorlan, que é casado, falou sobre a existência de uma relação conturbada entre ele e a transexual, com quem ele começou a manter encontros frequentes durante a ausência de sua esposa, que estava há um mês fora da cidade, em viagem. A informação foi confirmada pelo delegado João Antônio Batista Ribeiro Torres, responsável pelas investigações, que declarou que o empresário admitiu ter contratado os serviços de Mayla, que atuava como garota de programa.
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Pessoas próximas a Mayla afirmaram à imprensa que os encontros entre os ela e o comerciante se tornaram frequentes durante a ausência da esposa do suspeito. Testemunhas afirmam que a jovem, natural de Várzea Grande, manifestou o desejo de retornar à sua cidade natal, decisão que, segundo relatos, não foi aceita pelo empresário, que passou a fazer ameaças à vítima.
Conforme a Polícia, horas antes do crime, vítima e assassino teriam se encontrado em um posto de combustíveis de Lucas do Rio Verde. Local onde Mayla foi vista com vida pela última vez.
Ainda, de acordo dados investigação, o crime foi marcado por uma atitude de desespero da jovem, que compartilhou a foto da placa do carro de Jorlan com pessoas próximas a ela, fato que acabou ajudando a Polícia Civil a identificar a autoria do homicídio.
O homem, no entanto, se recusou a revelar às autoridades a motivação do homicídio.
O caso segue sob investigação e o empresário permanecerá preso e à disposição da Justiça.
O CRIME
Ao ser abordado e assumir a autoria do crime, Jorlan Cristiano disse que aproveitou a viagem da esposa, que está a aproximadamente 1 mês fora da cidade, para levar a transexual em sua casa. Todavia, após um desentendimento, a transexual acabou morta por ele com várias facadas, dentro de uma piscina de plástico, no quintal da residência
Após matar a jovem, o suspeito enrolou o corpo da vítima na lona da própria piscina e o colocou em seu veículo, desovando posteriormente o cadáver em uma área rural às margens da rodovia MT-485, conhecida como “Estrada do Morocó”.
O corpo de Mayla foi encontrado por funcionários de uma propriedade rural, que estavam fazendo plantio na área quando avistaram uma lona plástica no terreno. Ao se aproximarem para remover o objeto, os trabalhadores avistaram o corpo da jovem e acionaram a polícia.
ESPOSA LAMENTOU FATO
Em nota publicada nas redes sociais, a esposa do comerciante lamentou o crime e se solidarizou com o momento de tristeza da família da vítima.
Além disso, a mulher informou ainda que não estava na cidade e que a lanchonete do casal ficará com o atendimento ao público suspenso por tempo indeterminado.
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