Aline Almeida
Única News
Familiares da adolescente que atirou na amiga Isabele Guimarães Ramos, registraram boletim de ocorrência contra a empresária C.N.R.S. pelo crime de calúnia, injúria, perseguição e perturbação. Isabele foi morta em julho de 2020, com um tiro na cabeça, disparado pela amiga, B.O.C.
A adolescente cumpriu medida socioeducativa e teve a liberdade concedida em agosto deste ano. No último sábado (26), quando estava num salão de beleza no bairro Duque de Caxias, acompanhada pela mãe, passou a ser vítima de agressões verbais. As agressões verbais ocorreram por volta das 18h00 e foram filmadas. A adolescente estava no salão acompanhada das irmãs e da mãe, que registrou boletim de ocorrência.
A empresária, ao ver que a mãe havia se afastado das filhas, se aproximou e passou a desferir as ofensas. Ela exigia que a garota, hoje com 17 anos, saísse do local. "Eu me recuso a ficar no mesmo lugar que uma assassina", foi uma das frases ditas por C.N.R.S.
O advogado da família da adolescente, Artur Osti, se manifestou por nota: "Os fatos e as falas registradas nos vídeos são de gravidade acentuada. Todas as esferas de responsabilização serão devidamente acionadas, com especial ênfase para a criminal. A postura equilibrada adotada pela genitora da adolescente covardemente agredida é retrato de quão precipitados são os julgamentos populares que fazem sobre essa família".
O caso
Isabele foi morta na noite de 12 de julho de 2020, na casa da amiga B.O.C., com 16 anos, com um tiro que transfixou sua cabeça, entrando pelo nariz e saindo na nuca. A menina tinha passado o dia todo na casa da família Cestari, com a amiga, os pais dela e seus irmãos e os namorados de duas delas. Isabele morreu por volta das 22h.
B. alegou tiro acidental, apontando que tinha ido atrás de Isabele em um banheiro, com um case contendo duas armas nas mãos. Esse case teria caído e, ao se levantar, ela perdeu o equilíbrio e atirou sem querer na amiga. No entanto, a Polícia Civil descartou essa versão e a menor vai responde por crime análogo à homicídio doloso – quando há intenção de matar.
A menor havia sido internada no dia 19 de janeiro de 2021, após uma decisão da juíza da 2ª Vara de Infância e Adolescência de Cuiabá, Cristiane Padim. No dia 8 de agosto de 2022, a Terceira Câmara do Tribunal de Justiça de Mato Grosso (TJMT) concedeu liberdade à jovem que estava internada no Lar Menina Moça, em Cuiabá. (Com Assessoria)
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