14 de Junho de 2025
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POLÍCIA Sexta-feira, 13 de Junho de 2025, 17:34 - A | A

13 de Junho de 2025, 17h:34 - A | A

POLÍCIA / SANGUE NA CAMA E SUJEIRA

Vídeo mostra situação da casa de mulher trans onde polícia investiga caso de zoofilia em Cuiabá

Sobre a mesa foram encontradas várias rações para gato, mas não havia nenhum felino na residência. Somente um filhote de cachorro da cor preta.

Karine Campos
Única News



Imagens divulgadas por uma ONG de proteção a animais de Cuiabá, às quais o Única News teve acesso, mostram a situação da casa onde uma mulher trans foi presa sob suspeita de praticar zoofilia, no bairro do Porto, em Cuiabá. A suspeita foi presa nesta sexta-feira (13).

No vídeo é possível ver a situação do imóvel, com sangue espalhado sobre uma cama, lençóis e toalhas sujas. Na parte de fora da casa, foram encontrados vários sacos de lixo jogados ao lado de fezes dos animais, que não estavam no local.

Sobre a mesa foram encontradas várias rações para gato, mas não havia nenhum felino na residência. Somente um filhote fêmea de cachorro da cor preta, que foi resgatado por protetores.

Veja vídeo

A mulher é suspeita de adotar os gatos e cães e maltratá-los até a morte, assim como suposta prática de zoofilia e compartilhar os conteúdos em páginas na web. Ainda segundo informações, após torturar os gatos, a suspeita os matava e adotava outros.

Estima-se que pelo menos 11 animais, entre gatos e cachorros, tenham sido vítimas dessa crueldade. Porém, a Polícia Civil está à frente das investigações para esclarecer os fatos.

A mulher, identificada como Larissa, não teria agido sozinha e adotava os animais com a ajuda do namorado, por grupos de adoção em WhatsApp e Facebook.

Diante das primeiras provas apresentadas à Polícia Civil, assim como um gato morto dentro de uma sacola em um terreno ao lado da casa dela, a suspeita foi presa em flagrante pelo crime de maus-tratos. Já o crime de abuso sexual contra os animais está sendo apurado com mais cuidado.

Segundo o delegado Guilherme Pompeo Pimenta Negri, da Delegacia Especializada do Meio Ambiente (Dema), uma perícia é crucial para determinar a extensão dos maus-tratos, incluindo a suspeita de abuso sexual contra os animais.

“Depende da perícia que vai analisar o ânus do animal para ver se sugere algum tipo de abuso com o animal. Só com a perícia para termos conhecimento se de fato isso foi feito”, afirmou o delegado.

Investigação

As investigações tiveram início na última quarta-feira (11), após uma denúncia da presidente de uma ONG de proteção animal de Cuiabá à Dema.

A denúncia indicava que o casal havia adotado um gato, mas não cumpria o compromisso de informar sobre o bem-estar do animal.

A denunciante disse, ainda, que havia recebido informações de outros protetores que esse mesmo casal estaria adotando gatos e depois tendo as mesmas ações, de não dar satisfação sobre o estado dos animais que adotam.

Diante disso, a presidente da ONG realizou a denúncia pedindo que fosse investigado o paradeiro dos animais que foram entregues ao casal, visto que não estava mais conseguindo localizá-los, nem mesmo pelas redes sociais ou telefone.

Prisão

Na manhã desta sexta-feira (13), por volta das 10 horas, uma equipe da Polícia Civil foi até a residência da suspeita, no bairro Porto, em Cuiabá.

Os policiais haviam sido informados que o gato adotado havia sido morto e o corpo descartado em um terreno na rua de baixo da casa da investigada.

Ao ser localizada, a suspeita não colaborou com os policiais e ficou em silêncio. Ela e o namorado foram encaminhados até a delegacia para prestar esclarecimentos, mas somente o companheiro da suspeita prestou depoimento e foi liberado logo em seguida por falta de provas.

Sem afirmar ou negar os fatos, Larissa continuou presa até as demais confirmações sobre os crimes.

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