Ari Miranda
Única News
A Polícia Civil de Mato Grosso (PJC-MT), por meio da Gerência de Combate ao Crime Organizado (GCCO), deflagrou na manhã desta quarta-feira (25) a Operação Armadillho, contra membros de de uma quadrilha que planejava uma fuga em massa da Penitenciária Central do Estado de Mato Grosso (PCE-MT). No total, 21 ordens judiciais foram cumpridas pela GCCO, sendo oito mandados de prisão e 12 de busca e apreensão nas cidades de Cuiabá, Rondonópolis, Salvador (BA) e Oeiras (PI).
As investigações começaram após a descoberta de um túnel, que vinha sendo escavado de uma residência no jardim Industriário rumo à PCE. O caso aconteceu em 13 de setembro do ano passado. A casa fica a aproximadamente 250 metros da penitenciária, dos quais 40 já haviam sido escavados.
Na ocasião, 12 pessoas, entre elas três menores de idade, com experiência em escavações e mineração, contratadas pela facção Comando Vermelho (CV) no Estado do Piauí, foram presas. E foi através desses presos que a Polícia Civil de Mato Grosso identificou outros oito envolvidos no planejamento e execução da tentativa de fuga.
Conforme o delegado Frederico Murta, responsável pelo inquérito, foram presos integrantes da organização responsáveis pela logística do plano de escavação do túnel, desde o recrutamento dos trabalhadores até a execução da obra. Entre os alvos, um engenheiro civil de Rondonópolis e também uma mulher, presidente da Associação de Amigos e Familiares de Recuperandos de Rondonópolis (AFAR)
A GCCO apurou que uma simulação de venda do imóvel utilizado para dar início ao túnel foi realizada, bem como a participação efetiva do engenheiro rondonopolitano. A casa usada como base para escavação do túnel, no Jardim Industriário, em Cuiabá, foi sequestrada judicialmente.
Gustavo Belão, delegado titular da GCCO, destacou que a fuga e as investigações só foram possíveis graças a todo um esforço conjunto. “O trabalho de inteligência e apoio de outros órgãos também resultaram na descoberta do túnel durante a escavação, evitando assim uma fuga em massa de presos da maior penitenciária de Mato Grosso”, reforçou.
Nome da Operação
“Armadillo”: Tatu, em espanhol. O nome foi dado em alusão ao método utilizado para a tentativa de fuga da PCE.
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