Da Redação
Única News
O juiz Jamilson Haddad, da 1ª Vara Especializada de Violência Doméstica de Cuiabá, não atendeu a dois pedidos feitos pelo advogado Francisco Faiad, que trabalha na defesa da empresária Mariana Vidotto, que acusa o advogado Cleverson Contó de agressões físicas, psicológicas e sexuais contra ela e outras mulheres.
Apesar de ter conseguido medida protetiva, que mantém Contó a no mínimo 500 metros de distância dela e de seus familiares, o mesmo juiz negou pedido de pensão alimentícia e também para que o advogado ficasse proibido de circular em alguns locais em Cuiabá e Chapada dos Guimarães.
Na petição, Mariana alegou que sofria violência e ameaça enquanto namorava com Contó, mas, para o juiz, não apresentou provas suficientes para garantir que o advogado ficasse proibido de frequentar locais como shoppings, locais públicos como a Praça Popular e um supermercado na Av. Miguel Sutil.
Outro pedido negado foi o de obrigar Contó a pagar pensão alimentícia. O magistrado justificou que os dois não possuem filhos menores em comum e também não se verifica os requisitos básicos para o benefício: necessidade, possibilidade e proporcionalidade.
Contó se apresenta ao Poder Judiciário
Cleverson Contó se apresentou no balcão da secretaria da Vara Especializada de Violência Doméstica de Cuiabá, nesta sexta-feira (18), espontaneamente. De acordo com seu advogado, Eduardo Mahon, ele fez isso mesmo antes de ser intimado sobre a medida protetiva concedida a Mariana.
“O afastamento provisório é uma decisão que me beneficia. Faço questão de me apresentar espontaneamente e colaborar ao máximo com o Poder Judiciário que entendeu não haver motivação para o circo midiático”, declarou.
Para Eduardo Mahon, a negativa de alimentos e de restrição de circulação demonstra a fragilidade das provas. “É inútil armar a opinião pública para vender curso de autoajuda. Um juiz experiente não vai cair nessa maquiagem”, disse.
O defensor finalizou garantindo que o cliente vai provar judicialmente que o escândalo é fruto de uma articulação para tirar dinheiro de Contó. “O recrutamento de vítimas foi uma manobra que não deu certo”, pontua Mahon.
Conforme representação penal movida por Contó, o advogado Leonardo Bernazzolli pediu 500 mil reais do acusado de agressão para que “não levasse o caso ao Ministério Público” e ameaçou Contó para que não revelasse o áudio da chantagem. Contó afirma que juntará todas as provas aos autos.
FAÇA PARTE DE NOSSO GRUPO NO WHATSAPP E RECEBA DIARIAMENTE NOSSAS NOTÍCIAS!