Aline Almeida
Única News
O juiz Evandro Juarez Rodrigues negou a liberdade dos acusados de matarem o jornalista Ediney Menezes. A vítima foi morta em Peixoto de Azevedo (a 675 km de Cuiabá), no dia 15 de novembro de 2020. Respondem pelo crime, Felipe Aguiar da Costa, Valdiran de Oliveira Brito e Vinícius Carlos dos Santos.
Além de negar a liberdade, na decisão do último dia 24, o magistrado marcou ainda audiência do caso. O julgamento está agendado para 27 de maio.
No pedido de liberdade, um dos advogados argumentou que não há requisitos para a prisão preventiva, bem como o mesmo não seria "pessoa criminosa", é arrimo de família e possui endereço e emprego fixos.
No entanto, o juiz entendeu que não há fato novo capaz de afastar a prisão cautelar. “Em que pese as alegações defensivas, verifica-se que a decisão que converteu a prisão temporária em prisão preventiva dos acusados deve ser mantida. Uma vez que ainda se fazem presentes os requisitos autorizadores, quais sejam: comprovada existência do crime e dos indícios de autoria, necessidade de garantir a ordem pública, por conveniência da instrução criminal e assegurar a aplicação da lei penal”, destaca o magistrado.
O CASO
Ediney Menezes foi morto com três tiros, disparados à queima-roupa. O jornalista tinha acabado de sair de uma comemoração política, visto que o candidato que ele representava venceu a eleição em Peixoto.
Ediney estava com seu veículo HB20 parado, na rua Itamar Dias, no centro de Peixoto de Azevedo, quando foi atingido. A dupla estava em uma Honda Titan e os tiros foram feitos pelo criminoso que estava como passageiro. Toda a ação criminosa foi registrada por uma câmera de segurança.
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