09 de Maio de 2025
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POLÍCIA Quarta-feira, 04 de Outubro de 2023, 10:11 - A | A

04 de Outubro de 2023, 10h:11 - A | A

POLÍCIA / VEJA VÍDEO

Mulher é presa após tentar atacar assassino do filho durante audiência em Cuiabá

Durante a situação, mulher ainda ofendeu o advogado do réu e desobedeceu pedido de ordem do juiz.

Ari Miranda
Única News



Uma mulher, identificada apenas pela inicial S., foi presa por ordem do juiz Wladymir Perri, da 12ª Vara Criminal de Cuiabá, após perder o controle e tentar agredir um homem, acusado de matar o filho dela, assim como o advogado dele, durante uma audiência, no Fórum de Cuiabá.

Segundo informações, a mulher teria, inclusive, chegado a ‘bater boca’ com Perri, que conduzia a audiência. A situação aconteceu na tarde da última sexta-feira, 29 de setembro, porém, só veio a público nesta quarta-feira (4), quando um vídeo, registrado pelo advogado do acusado, foi divulgado nas redes sociais.

VEJA VÍDEO NO FINAL DESTA MATÉRIA

Conforme o advogado Railton Amorim, antes da audiência começar, a promotora chegou a perguntar se S. tinha algum problema em falar diante do réu e ela teria dito que não. Porém, no decorrer do processo, a mulher perdeu o controle.

“Ela falou que não precisava estar ali, porque já tinha sido injustiçada. Que aquilo não ia resolver em nada”, contou o advogado.

Dentro da sala de audiência, S. ficou agressiva e começou a proferir palavrões contra o acusado de matar seu filho e seu advogado de defesa. O juiz chegou a pedir ordem a ela, mas foi ignorado. Nesse momento o juiz decidiu encerrar a audiência, quando ela ainda tentou discutir com o magistrado.

Diante de uma situação de descontrole emocional no tribunal, o magistrado acionou a Polícia Militar, que prendeu a mulher por ofensa, ameaça, resistência e crime contra a honra.

Em nota, a seccional mato-grossense da Associação Nacional da Advocacia Criminal manifestou “irrestrito apoio” ao advogado, por ter sido “desrespeitado em sua atuação e prerrogativas profissionais”.

“O reconhecimento de que todos os cidadãos acusados (independentemente dos fatos que se lhe atribuem) são merecedores de defesa eficiente, ampla e combativa, além de decorrer do ordenamento jurídico, é um imperativo de justiça”, disse a Associação em nota.

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