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POLÍCIA Quarta-feira, 06 de Dezembro de 2017, 16:41 - A | A

06 de Dezembro de 2017, 16h:41 - A | A

POLÍCIA / EM CUIABÁ

Promotor pede nova prisão de pastor acusado de estuprar jovens

Da Redação



(Foto: Reprodução/Web)

pastor Paulo Roberto Alves-estuprador.jpg

 

O Ministério Público do Estado pediu um novo mandado de prisão contra o pastor Paulo Roberto Alves, de 52 anos, acusado de estuprar uma menina de onze anos e uma adolescente de 16 anos, em Cuiabá.

 

O promotor Marcos Regenold Fernandes ingressou com recurso junto ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) contra a decisão que determinou soltura de Paulo Roberto.

 

No dia 12 de abril, o pastor foi visto por uma viatura da PM, deixando duas garotas próximo a um matagal na Avenida das Torres. Desconfiados, os policiais passaram a fazer o acompanhamento do carro em que o suspeito estava. Porém, ao perceber a viatura, ele fugiu em alta velocidade.

 

Assim, os PMs optaram em realizar uma abordagem junto às meninas, encontrando-as em um ponto de ônibus. Onde questionaram as garotas que à princípio, mentiram e mais tarde confessando, revelaram que conheciam o pastor já há alguns dias e que teriam saído para manter relações sexuais com ele em troca de dinheiro.

 

A adolescente de 16 anos revelou que o pastor teria ligado enquanto ela ainda estava na escola, pedindo para encontrá-la, e insistindo para que levasse sua sobrinha - de 11 anos -, pois pagaria às duas uma quantia de R$ 200. Ainda confessou que um pouco antes da abordagem policial, o pastor teria ligado, pedindo para que não contassem sobre o encontro, e que pagaria mais R$ 200 pelo silêncio.

 

O pastor foi preso em sua casa e encaminhado para a Central de Flagrantes de Cuiabá, onde as meninas o reconheceram como autor do crime. No mesmo dia, ele passou por uma audiência de custódia no Fórum da Capital e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva.

 

O Tribunal de Justiça (TJMT) decretou a soltura de Paulo Roberto em 11 de outubro, sob entendimento de que por ele não ter antecedentes criminais poderia ter a pena substituída por medidas cautelares alternativas.

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