Ari Miranda
Única News
Um investigador da Polícia Judiciária Civil, de iniciais L. G. R (54), foi preso na tarde desta quinta-feira (11) pelo crime de importunação sexual, após ser flagrado se masturbando dentro de seu veículo, em plena via pública, no bairro Unipark, em Várzea Grande.
Segundo o boletim de ocorrência, a Polícia Militar foi acionada por populares com a informação de que um homem em um veículo Fiat Uno de cor preta estava em frente à Escola Estadual Maria Joana oferecendo balas para crianças e se masturbando dentro de seu veículo, estacionado no local.
Um vídeo feito pela mãe de uma das alunas da escola mostra o policial civil dentro de veículo se masturbando. Ao perceber que estava sendo gravado, ele liga o veículo e sai do local.
VEJA VÍDEO NO FINAL DESTA MATÉRIA
Em rondas pelo bairro, os PMs acabaram localizando o veículo que aparecia nas filmagens, bem como o suspeito do crime. Durante a abordagem e entrevista, foi constatado que o homem em questão era um investigador da Polícia Civil de Mato Grosso. Com ele, foi encontrada ainda uma pistola Glock 9mm, carregada com 13 munições.
O suspeito recebeu voz de prisão e foi encaminhado à Central de Falgrantes da Polícia Civil, onde foi ouvido e liberado pelo delegado de plantão, na madrugada desta sexta-feira (12).
CORREGEDORIA SE MANIFESTOU
Em nota, a Polícia Civil que a Corregedoria-Geral da instituição vai acompanhar o caso e apurar a conduta do agente público, para que sejam tomadas as devidas medidas que o caso requer.
Leia a NOTA DA CORREGEDORIA DA POLÍCIA CIVIL na íntegra:
"Sobre a ocorrência registrada no final da tarde de quinta-feira (11.04) no bairro Parque do Lago, em Várzea Grande, envolvendo um policial civil de 54 anos abordado pela Polícia Militar, a Polícia Civil informa que:
O servidor foi conduzido para a Central de Flagrantes do município, ouvido pelo delegado plantonista e lavrado um Termo Circunstanciado de Ocorrência (TCO) por ato obsceno em desfavor do investigador. O termo é aplicado a infrações criminais cuja pena é inferior a dois anos de detenção.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil foi acionada para acompanhar o procedimento na Central de Flagrantes e vai apurar a ocorrência para tomar as providências pertinentes."
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