Claryssa Amorim
Única News
Em entrevista à TV Única, desta segunda-feira (9), o candidato ao Senado Federal, Valdir Barranco (PT), declarou que Carlos Fávaro (PSD), que ficou “claro” que ele conseguiu a vaga por liminar, depois de muito “empenho” do governador Mauro Mendes (DEM). Ele ainda acusou Mendes de ter usado a “máquina estatal” a favor de Fávaro.
Fávaro vem sendo chamado pelos adversários como “senador tampão” por tampar o lugar da Selma Arruda, cassada por crime de Caixa 2 e abuso de poder econômico. Os outros candidatos têm chamando ainda, Fávaro de “eraí Maggi” por estar sendo financiado pelo ex-governador Blairo Maggi.
“Foi uma cassação que teve início no período eleitoral pela denúncia encaminhada pelo então candidato Sebastião Carlos e depois bastante influenciada pelo candidato Carlos Fávaro. Ele se empenhou muito, que é o terceiro colocado, para que ela fosse cassada”, disse o candidato.
Para Barranco, o que ele não aceita é Fávaro ter assumido o cargo como senador interino por liminar, sendo que a legislação impede qualquer assumir cargo de senador da República sem eleições.
Ele disparou ainda que só conseguiu a liminar com muito investimento do Eraí Maggi e trabalho do governador. O deputado licenciado acusou ainda Mendes de ter usado a “máquina estatal” em prol de Fávaro.
“No TSE ficou constatado que essa vaga não poderia ser preenchida pelo terceiro colocado, uma vez que a legislação impedia e deixava muito claro que deveria ter novas eleições nesse período que ficaria em vacância. Depois com o empenho do Mauro Mendes, colocou a máquina estatal para trabalhar em prol do Carlos Fávaro, fez com que uma liminar monocrática do Supremo, desse essa oportunidade de sentar na cadeira”, disparou.
Por fim, Barranco continuou criticando o adversário e disse que o mandato “tampão” dele só continua de quando ele era vice-governador e secretário de Estado de Meio Ambiente na gestão do ex-governador Pedro Taques (Solidariedade), que também é candidato ao Senado nesta eleição suplementar, em Mato Grosso.
“Um mandato que nesse período que esteve lá, votou contra os trabalhadores, contra as trabalhadoras, contra os servidores públicos, contra a agricultura familiar, como sempre fez. É um mandato que nesse período continua o trabalho que já fazia como vice-governador e secretário de Meio Ambiente, a favor somente dos grandes e bilionários. É por isso que ele vem aí apoiado pelo Eraí Maggi, pelo governador Mauro Mendes e é contra os pobres e pequenos empresários”, criticou.
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