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POLÍTICA Terça-feira, 03 de Janeiro de 2023, 09:22 - A | A

03 de Janeiro de 2023, 09h:22 - A | A

POLÍTICA / ABANDONOU BOLSONARISTAS

Bolsonaro “pisou na bola” com eleitores, aponta Jayme Campos

Senador criticou atitude do ex-presidente em ‘alimentar esperanças’ de bolsonaristas em todo o Brasil sobre um possível golpe de Estado

Ari Miranda
Única News



O senador por Mato Grosso, Jayme Campos (União), reprovou a atitude do ex-presidente da República, Jair Bolsonaro (PL), por se manter praticamente em silêncio no período pós-eleição, condenando o político por ‘alimentar esperanças’ de manifestantes favoráveis à sua reeleição no período pós-eleições. A afirmação foi feita à imprensa pelo senador no domingo (1º).

“Com todo o respeito que tenho ao presidente Bolsonaro, eu acho que ele ‘pisou na bola’ com várias pessoas que seguiam e seguem ele, e estão ha mais de 60 dias realimentando essa possibilidade de um golpe de Estado, de estado de sítio pro Lula não assumir. Eu acho que foi muito perverso com aquelas pessoas apaixonadas por ele”, afirmou o senador.

Somado a essas críticas, Jaime censurou o último ato do ex-presidente, em deixar o país rumo aos Estados Unidos, apontando a ação como um ‘abandono’ de Bolsonaro aos manifestantes favoráveis a ele, que há mais de 2 meses estão instalados nos portões de quartéis generais das Forças Armadas em todo o Brasil.

“Não satisfeito com seu silêncio, ele viajou para Orlando, na Flórida, e não deu o mínimo de satisfação para o público razoável que ainda está nas portas dos quartéis, deixando essas pessoas lá debaixo de sol, de chuva e mal acomodados. De qualquer forma, já foi feita a transição”, explanou.

FAIXA PRESIDENCIAL FOI VALORIZADA

Jayme citou ainda que a recusa de Jair Bolsonaro e seu vice, general Hamilton Mourão (Republicanos) pela passagem da faixa presidencial acabou ‘valorizando’ o momento e a própria faixa, que foi repassada por pessoas de vários segmentos da sociedade ao presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

“O presidente Lula foi ‘um craque’ em não escolher o presidente da Câmara ou do Senado pra fazer a passagem da faixa, entendendo por bem que membros da sociedade civil, pessoas humildes, de segmentos, povos e sexos diferentes fizessem essa entrega. E isso fez com que a faixa em si ficasse muito mais valorizada, sendo entregue pelas mãos do povo brasileiro, e não por representantes deste ou daquele poder”, concluiu.

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