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POLÍTICA Segunda-feira, 27 de Novembro de 2017, 09:33 - A | A

27 de Novembro de 2017, 09h:33 - A | A

POLÍTICA / CONTRADIÇÃO

Defensor da regularização fundiária, Bezerra teria recebido R$ 1 milhão por desapropriação

Da Redação



(Foto: Arquivo/Web)

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O parlamentar mato-grossense conhecido por lutar em favor da regularização fundiária, o deputado federal peemedebista, Carlos Bezerra (PMDB), controvertidamente está sendo investigado pelo Supremo Tribunal Federal (STF), por intermediar a  desapropriação do bairro Jardim Renascer, em Cuiabá.

 

E supostamente embolsar R$ 1 milhão pela intermediação que realizada entre ele, o ex-governador Silval Barbosa e a Valle Negócios Imobiliários Ltda, ex-proprietária da área. A investigação foi autorizada pelo ministro Luiz Fux, do Supremo Tribunal Federal, pautado ns delações de Silval e de seu ex-secretário da Casa Civil, Pedro Nadaf.

 

A desapropriação ocorrida em 2014 e realizadada de  modo fraudulento rendeu R$ 33,2 milhões pagos à empresa como indenização. Boa parte desta dinheiro foi parar nas mãos de Silval e segundo Barbosa e Nadaf a propina serviu para pagar Bezerra  e os cinco conselheiros afastados do Tribunal de Contas do Estado (TCE), José Carlos Novelli, Sérgio Ricardo, Antonio Joaquim, Waldir Teis e Valter Albano.

 

Os conselheiros afastados - também investigados na ação -, receberam parte do dinheiro da desapropriação do Renascer, como pagamento de suposta propina, no valor de R$ 53 milhões, cobrada para não atrapalhar o andamento de obras do Governo do Estado. 

 

Os conselheiros afastados e o parlamentar peemedebista estão sendo investigados pela Procuradoria-Geral da República por suposta corrupção passiva e lavagem de dinheiro, na Era Silval Barbosa.

 

Nadaf ainda revelou em sua colaboração com a Justiça o deputado federal foi visto várias vezes com o procurador aposentado do Estado, investigado na operação Sodoma, Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, mais conhecido como Chico Lima, pressionando-o para que a desapropriação fosse concretizada. Chico ainda está sendo investigado pela Procuradoria Geral do Estado e corre o risco de perder - por meio de um processo administrativo -, sua aposentadoria.

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