Amanda Garcia
Única News
O deputado estadual Lúdio Cabral (PT), falou nesta sexta-feira (30) sobre a determinação que aprovou a intervenção do Estado de Mato Grosso na Saúde de Cuiabá e enfatizou que a falta de diálogo entre o governador Mauro Mendes (União) e o prefeito da Capital, Emanuel Pinheiro (MDB) é um dos os principais motivos do caos evidenciado no setor.
Na avaliação do petista, ambos precisariam “sentar na mesa” para dialogar sobre as principais demandas da Saúde e “repactuar as responsabilidades”.
“Aquilo que é de responsabilidade estrita do município, ele não dá conta de fazer, que é colocar a equipe nos postos de Saúde com condições básicas para atender a população […] as demandas de alta complexidade, exige que o Estado e o município se sentem à mesa para repactuar responsabilidades, coisa que ambos não fazem”, disse o parlamentar, que também é médico.
Conforme o deputado, após a decisão, é preciso tomar cuidado para que a demanda não se torne uma interminável disputa judicial entre os gestores.
“A intervenção que foi decretada por meio da decisão judicial, é o resultado de um pedido do Ministério Público diante do descumprimento de várias decisões, portanto ele deve se ater apenas as decisões que foram descumpridas. Ela não vai resolver os problemas que a população enfrenta na Saúde, a solução só surgirá quando todos os entes sentarem à mesa, pois sem isso, vai virar uma disputa judicial interminável e a população irá continuar sofrendo”, explicou.
O parlamentar ainda chegou a elogiar a atuação de Cuiabá nos atendimentos de alta complexidade e que espera ver maturidade em Mauro e Emanuel para encontrar uma solução que contemple à população.
“Cuiabá é referência em alta complexidade na maioria das áreas, diversos serviços estão instalados na Capital, agora, os dois entes precisam ter capacidade de diálogo e maturidade para resolver os problemas, intervenção não vai resolver, ela é uma decisão judicial circunscrita que deve ser cumprida pelo município. Precisamos é que eles se sentem para repactuar as responsabilidades nas áreas mais críticas”, reiterou.
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