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POLÍTICA Domingo, 17 de Dezembro de 2017, 08:51 - A | A

17 de Dezembro de 2017, 08h:51 - A | A

POLÍTICA / SODOMA

Nadaf é condenado a mais de sete anos de prisão

Da Redação



(Foto: Ednilson Aguiar)

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O ex-secretário de Fazenda, Pedro Nadaf, foi condenado pela juíza Selma Arruda, da Sétima Vara Criminal, a 7 anos e 2 meses de prisão por envolvimento no esquema de fraudes na concessão de incentivos fiscais que são investigados na operação Sodoma.

 

O ex-secretário foi condenado por exigir vantagens em função do cargo público, lavagem de dinheiro e organização criminosa.

 

Nadaf foi um dos principais articuladores dos esquemas que exigiu $ 2,5 milhões do empresário João Batista Rosa para oferecer benefícios fiscais ilícitos à empresa Tractor Parts. O empresário é delator do esquema.

 

Segundo a magistrada, Nadaf se dedicou aos esquemas durante um bom tempo apenas a saldar dívidas de campanha de Silval Barbosa, mediante recebimento de propinas.

 

“Como elemento que ocupava cargo público relevante na ocasião, viabilizou suas ações se valendo do aparato da própria máquina estatal para assegurar a estrutura, o funcionamento, a lucratividade e a perpetuação da organização, o que é ainda mais grave, se comparado à organização que se utiliza de seus próprios meios para delinquir”.

 

Contas bloqueadas

 

O juiz Luís Aparecido Bortolussi Júnior, da Vara Especializada em Ação Civil Pública e Ação Popular, manteve o bloqueio das contas do ex-governador Silval Barbosa e de outras sete pessoas por um suposto esquema de desvio na operação Seven.

 

De acordo com uma denúncia do Ministério Público Estadual (MPE) fazem parte do esquema os ex-secretários Pedro Jamil Nadaf, Arnaldo Alves de Souza, Marcel de Cursi; o procurador aposentado Francisco Gomes de Andrade Lima Filho, o "Chico Lima", além de José de Jesus Nunes Cordeiro, Filinto Correa da Costa, Francisval Akerley da Costa, João Celestino Correa da Costa Neto entre outras pessoas.

 

A operação deflagrada pelo Grupo de Atuação Especial Contra o Crime Organizado (Gaeco) apura esquema e superfaturamento na compra de uma área rural, na região do Lago do Manso, que já pertencia ao Governo do Estado e foi adquirida novamente do médico Filinto Corrêa (réu confesso) por R$ 7 milhões em 2014. Conforme Silval, o esquema foi engendrado visando arrecadar dinheiro para o pagamento de dívidas de campanha.

 

Em abril deste ano, o juiz Luís Aparecido Bortolussi determinou o bloqueio de bens no valor de até R$ 14 milhões de Silval, Pedro Nadaf, Arnaldo Alves, José de Jesus Nunes Cordeiro, Filinto Correa da Costa, João Celestino Correa, e Chico Lima.

 

 

No entanto, um dos réus ingressou com Recurso de Agravo com objetivo de suspender a decisão do magistrado, porém, o pedido foi negado, de acordo com uma publicação no Diário da Justiça Eletrônica (DJE), do dia 12 de dezembro.

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