Euziany Teodoro
Única News
A Polícia Federal pediu que a investigação sobre crime eleitoral contra a senadora cassada Selma Arruda (Podemos) seja ampliada. A suspeita é que o empréstimo e uma doação feitos a ela pelo primeiro suplente, Gilberto Possamai, tenham sido, na verdade, a "compra" da vaga na chapa política. O pedido foi feito à 51ª Zona Eleitoral.
No total, Gilberto Possamai transferiu R$ 3 milhões a Selma, em 2018. No processo que culminou na cassação dos dois, a ex-juíza alegou que R$ 1,5 milhão foi referente a um empréstimo pessoal, e não fez a declaração do valor nas contas de campanha. No entanto, a Justiça Eleitoral entendeu que o valor foi usado para produção extemporânea de material de campanha e acusou Selma de abuso de poder econômico e caixa 2.
Outro R$ 1,5 milhão foi doado a Selma por Possamai e sua esposa, Adriana Possamai, e constam na declaração de campanha. A Polícia Federal suspeita que os R$ 3 milhões foram usados, na verdade, para a "compra" da vaga de primeiro suplente.
O juiz eleitoral Jorge Alexandre Martins Ferreira acatou a ação e já pediu que o Ministério Público Eleitoral (MPE) aprecie o pedido de "ampliação do objeto investigativo, formalizado pela autoridade policial".
"Retornando, e havendo necessidade de apreciação da matéria pelo Juízo, sigam os autos conclusos. Não havendo, sigam os autos de forma direta e imediata à Polícia Federal, com a deliberação ministerial", escreveu.
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